Índia pede a WhatsApp para rastrear notícias falsas, mas empresa resiste
Autoridades do Ministério da Tecnologia da Índia se reuniram com executivos do WhatsApp nesta semana para pedir à unidade do Facebook que comece a rastrear as origens da desinformação disseminada em sua plataforma de mensagens, disse uma autoridade do governo nesta sexta-feira (7).
O WhatsApp vem trabalhando para coibir a circulação do que o ministro da tecnologia Ravi Shankar Prasad chamou de conteúdo "sinistro" na Índia, o maior mercado da empresa, com mais de 220 milhões de usuários.
Essa desinformação levou ao linchamento de mais de 30 pessoas desde janeiro do ano passado, de acordo com o portal de dados IndiaSpend, levando Prasad a pedir ao WhatsApp que rastreie suas origens. O WhatsApp se recusou anteriormente, citando problemas de segurança.
"Pedimos a eles rastreabilidade", disse um representante do Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação, que se recusou a ser identificado, já que a reunião foi privada. "Eles (WhatsApp) não estão comprometidos com isso, mas estamos pressionando essa questão."
O WhatsApp disse que estava trabalhando em medidas para evitar a disseminação da desinformação, de acordo com a autoridade.
O aplicativo diz que permitir a rastreabilidade em seu serviço de mensagens prejudicaria sua natureza privada e a criptografia de ponta a ponta, criando potencial para uso indevido. A empresa também disse que não enfraquecerá a proteção de privacidade que fornece.
A empresa realizou treinamento em alfabetização digital para líderes comunitários e agentes da lei, além de recursos introduzidos em seu aplicativo, como limites no encaminhamento de mensagens e identificação de mensagens encaminhadas. O aplicativo também lançou campanhas publicitárias para conscientizar os usuários sobre os perigos da desinformação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.