EUA estão perdendo queda de braço contra Huawei, que continua vendendo bem
A campanha dos Estados Unidos contra a chinesa Huawei está tendo pouco impacto nas vendas da companhia e é improvável que muitos países sigam os Estados Unidos proibindo a Huawei de construir redes móveis da próxima geração, disse o presidente rotativo do conselho de administração, Eric Xu.
"Recentemente, estamos vendo um grande número de países tomando suas próprias decisões", afirmou Xu em entrevista na sede da Huawei em Shenzhen.
Enquanto a Austrália baniu a Huawei das redes 5G devido a preocupações de segurança, os países da União Europeia, como a Alemanha e a França, indicaram que estão propensos a ignorar o aviso dos EUA para barrar a gigante de telecomunicações.
Xu afirmou que a receita da Huawei saltou 36% nos primeiros dois meses de 2019 e está a caminho de um aumento anual de 15 por cento, para 125 bilhões de dólares, destacando a força em seus negócios de smartphones e as vendas de redes de computação e comunicações.
A Huawei vem enfrentando um crescente questionamento, liderado pelos Estados Unidos, em meio a preocupações de que seus equipamentos possam ser usados por Pequim para espionagem. A empresa, no entanto, diz que os temores são infundados.
A Huawei é a terceira maior compradora de chips de computadores do mundo, muitos dos quais vêm de empresas norte-americanas, e uma proibição de vendas seria prejudicial para a indústria global de tecnologia, disse Xu.
Os comentários de Xu surgem num momento em que a Huawei processou o governo dos EUA por uma lei que restringe seu acesso ao mercado.
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