Proteja-se: reconhecimento facial da Amazon será mesmo usado por governos
A Amazon informou nesta quarta-feira (22) que os acionistas rejeitaram as propostas para restringir e auditar o serviço de reconhecimento facial, e que os membros do Congresso indicaram que há apoio bipartidário para um dia regulamentar a tecnologia.
No ano passado, a Amazon encontrou-se no centro de um debate sobre o uso de reconhecimento facial pelos governos, com os críticos alertando sobre o risco de prisões equivocadas, mas defensores argumentando que isso mantém o público em segurança.
As autoridades de Oregon e da Flórida usaram o serviço de identificação facial e de imagem da Amazon, conhecido como Rekognition.
Com o apoio de grupos de liberdades civis, duas propostas não vinculativas sobre reconhecimento facial chegaram à votação antes da reunião de acionistas da Amazon nesta quarta-feira.
A primeira teria feito a empresa parar de oferecer reconhecimento facial a governos, a menos que seu conselho entendesse que vendas não violavam liberdades civis. Uma segunda teria solicitado um estudo em setembro sobre até que ponto o serviço da Amazon prejudicou os direitos e a privacidade.
Mas as propostas enfrentaram uma batalha difícil. O conselho da Amazon foi contra. Jeff Bezos, presidente-executivo e fundador, controla 16% dos direitos de voto e ações da empresa.
Ainda assim, a American Civil Liberties Union chamou a intervenção dos acionistas de uma "chamada de alerta".
Em Washington, um comitê do Congresso se reuniu nesta quarta-feira para discutir o impacto do reconhecimento facial nos direitos civis. O deputado republicano Mark Meadows, disse durante a audiência que era hora de trabalhar na legislação sobre a tecnologia.
"Atingimos o ponto ideal que traz progressistas e conservadores juntos", disse ele.
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