Papa adverte que Igreja não protegerá bispos acusados de pedofilia
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Fabrice Coffrini/AFP
Manifestante gesticula em frente à policiais, durante confrontos próximos à sede do Parlamento da Suíça
Francisco afirmou que na próxima semana celebrará uma missa em sua residência no Vaticano, a Casa Santa Marta, com a presença de seis a oito vítimas de pedofilia.
O chefe da Igreja Católica admitiu que três bispos são investigados por pedofilia e que "um já foi condenado".
O pontífice explicou que para a Igreja "um sacerdote que comete isto trai o Senhor, algo grave".
Os escândalos de pedofilia envolvendo padres - encobertos por décadas pela Igreja - abalaram o prestígio da instituição.
O Vaticano informou ao Comitê da ONU contra a Tortura, que também examina casos de pedofilia, que analisou 3.420 casos, em dez anos, baseados em "denúncias críveis" de abusos cometidos por religiosos entre 1950 e 1980, após o qual 848 sacerdotes foram reduzidos ao estado laico e outros 2.572 receberam ordem para "observar uma vida de orações e penitência".
O Papa conversou com a imprensa durante 40 minutos, sobre diversos temas.
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