Náufrago salvadorenho espera volta para casa recluso em hotel das Ilhas Marshall
O náufrago salvadorenho José Salvador Alvarenga seguia esperando neste domingo, recluso em um hotel das Ilhas Marshall e protegido por escoltas, poder voltar para casa.
O pescador, que foi arrastado até o remoto atol de Ebon há 11 dias e que afirma ter passado 13 meses à deriva no Oceano Pacífico depois de ter saído da costa do México para pescar tubarões, permanece em um hotel turístico da capital, Majuro, desde que na sexta-feira saiu do hospital por conta própria, embora ainda não tenha recebido alta oficial.
Desde então quase não foi visto em público e os responsáveis pelo hotel indicaram que o acesso ao seu quarto está restrito por ordem do governo.
"O ministério dos Assuntos Exteriores nos deu instruções para dizer aos que o procurarem que, se quiserem falar com ele, devem solicitar ao ministério", declarou a porta-voz do hotel, que confirmou ter recebido muitos telefonemas para o náufrago.
Nas raras vezes em que Alvarenga apareceu em público desde sexta-feira estava cercado por um grupo de voluntários, que permanecem em seu quarto e o ajudam a cumprir seu desejo de não falar com a imprensa sobre sua odisseia no mar.
Fontes do hospital Majuro informaram que Alvarenga estava incomodado com o bombardeio de ligações ao centro hospitalar e que, por isso, quis ir para um hotel.
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