Soldado que vazou documentos processa Pentágono para mudar de sexo

Em Washington

  • Montagem/Arquivo/Exército dos EUA

    22.ago.2013 - Montagem de imagem fornecida pelo Exército dos EUA mostra o soldado Bradley Manning, agora conhecido como Chelsea Manning, usando batom e peruca

    22.ago.2013 - Montagem de imagem fornecida pelo Exército dos EUA mostra o soldado Bradley Manning, agora conhecido como Chelsea Manning, usando batom e peruca

Um ano após ser condenado a 35 anos de prisão por vazar milhares de documentos confidenciais do governo americano para o site WikiLeaks, Bradley Manning -- agora conhecido como Chelsea Elizabeth Manning -- entrou com uma ação judicial contra o Pentágono para receber um tratamento de mudança de sexo.

Na ação apresentada na terça-feira (23), o ex-analista de Inteligência do Exército argumenta que teve negado "o acesso ao tratamento médico necessário para sua desordem de gênero".

Desde que foi levado à prisão, no dia 21 de agosto de 2013, Manning busca um tratamento hormonal, já que se sente uma mulher no corpo de um homem.

Com o apoio da União de Liberdades Civis dos Estados Unidos, Manning exige do secretário de Defesa, Chuck Hagel, e do Pentágono o tratamento para a mudança de sexo, alegando que tem violado seu direito constitucional de não ser objeto de maus-tratos e de condição degradante.

Manning vazou mais de 700 mil documentos confidenciais para o WikiLeaks. Em 2010, o site começou a divulgar despachos diplomáticos e informações militares dos Estados Unidos, o que sacudiu o cenário internacional.

Caso Wikileaks
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