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Governo cubano pagará para que funcionários assistam a eventos do papa Francisco

Ramon Espinosa/AP
Imagem: Ramon Espinosa/AP

Em Havana

16/09/2015 10h09

O Governo cubano pagará diárias às pessoas que assistirem as missas, recepções e outras atividades durante a visita do papa Francisco à ilha, segundo uma disposição oficial publicada nesta quarta-feira (16).

"Os trabalhadores que participarem destas atividades cessam seus trabalhos e recebem o salário básico que corresponde ao tempo do dia de trabalho no qual acompanham estes eventos", informou uma resolução da ministra do Trabalho, Margarita González.

O texto, publicado no Diário Oficial (gacetaoficial.cu), dispõe que "os chefes das entidades nas cidades de Havana, Holguín, Santiago de Cuba e dos municípios próximos a estes territórios facilitam a participação organizada de seus trabalhadores na recepção, nas missas, atividades públicas e despedida, programadas por ocasião da visita do Sumo Pontífice".

A economia cubana é basicamente estatal e dos cerca de cinco milhões de trabalhadores ativos, apenas meio milhão trabalha de forma privada.

O papa Francisco chegará no sábado a Cuba para uma estadia de quatro dias, que forma parte de um giro que inclui os Estados Unidos.

O sumo pontífice, que fez a mediação que levou ao restabelecimento de relações entre os dois países após 50 anos de inimizade, visitará Havana, Santiago de Cuba e Holguín.

Francisco será o terceiro Papa a visitar Cuba depois de João Paulo 2º, em 1998, e Bento 16, em 2012.

Um editorial do jornal oficial "Granma" disse na terça-feira que Francisco será recebido com "respeito, afeto e hospitalidade" na ilha.