Portugal: Rebelo de Sousa lidera, mas 2º turno ainda é dúvida
Lisboa, 24 Jan 2016 (AFP) - O candidato conservador Marcelo Rebelo de Sousa, de 67 anos, lidera a disputa presidencial em Portugal, mas ainda é incerto se será eleito no primeiro turno - apontam pesquisas de boca de urna divulgadas por emissoras locais.
O professor de Direito Constitucional e comentarista aparece com entre 49% e 55,7% dos votos, seguido de seu principal oponente, o independente de esquerda António Sampaio da Novoa, que teria entre 19,3% e 25%.
Marisa Matias, candidata do Bloco de Esquerda, próximo ao grego Syriza e ao espanhol Podemos, está em terceiro, com entre 8,8% e 12,4%. Em quarto e quinto lugares, vêm a ex-ministra socialista Maria de Belém Roseira (entre 2,9 y 5,9%) e o candidato comunista Edgar Silva (entre 1,9% e 5%).
A abstenção registrou leve queda, chegando a algo entre 48% e 53,2%, segundo as primeiras estimativas, após um recorde de 53,5% na última disputa presidencial, em 2011.
Em Portugal, embora o chefe de Estado não tenha Poder Executivo, exercendo funções basicamente honorárias, ele dispõe de uma prerrogativa: a de dissolver o Parlamento. Esse é um instrumento importante em uma campanha de baixa mobilização popular.
Para analistas políticos consultados pela AFP, Rebelo de Sousa teria intenção de fazer uso dessa ferramenta apenas no caso de uma ruptura na inédita aliança da esquerda. O arranjo surgiu depois das eleições legislativas de 4 de outubro passado.
O futuro presidente prestará juramento em 9 de março. De acordo com a Constituição, ele poderá usar sua prerrogativa de dissolução do Parlamento somente a partir de abril, quando se completam seis meses das eleições legislativas de outubro.
O professor de Direito Constitucional e comentarista aparece com entre 49% e 55,7% dos votos, seguido de seu principal oponente, o independente de esquerda António Sampaio da Novoa, que teria entre 19,3% e 25%.
Marisa Matias, candidata do Bloco de Esquerda, próximo ao grego Syriza e ao espanhol Podemos, está em terceiro, com entre 8,8% e 12,4%. Em quarto e quinto lugares, vêm a ex-ministra socialista Maria de Belém Roseira (entre 2,9 y 5,9%) e o candidato comunista Edgar Silva (entre 1,9% e 5%).
A abstenção registrou leve queda, chegando a algo entre 48% e 53,2%, segundo as primeiras estimativas, após um recorde de 53,5% na última disputa presidencial, em 2011.
Em Portugal, embora o chefe de Estado não tenha Poder Executivo, exercendo funções basicamente honorárias, ele dispõe de uma prerrogativa: a de dissolver o Parlamento. Esse é um instrumento importante em uma campanha de baixa mobilização popular.
Para analistas políticos consultados pela AFP, Rebelo de Sousa teria intenção de fazer uso dessa ferramenta apenas no caso de uma ruptura na inédita aliança da esquerda. O arranjo surgiu depois das eleições legislativas de 4 de outubro passado.
O futuro presidente prestará juramento em 9 de março. De acordo com a Constituição, ele poderá usar sua prerrogativa de dissolução do Parlamento somente a partir de abril, quando se completam seis meses das eleições legislativas de outubro.