Livreiros de Hong Kong presos na China confessam atividades de contrabando
Hong Kong, 29 Fev 2016 (AFP) - Quatro funcionários de uma editora de Hong Kong crítica em relação ao governo de Pequim e que estavam detidos pelas autoridades chinesas confessaram, em uma entrevista televisada, que contrabandearam livros ilegalmente.
O caso abalou Hong Kong e gerou críticas no mundo inteiro, já que os livreiros desapareceram por vários meses antes que as autoridades chinesas admitissem que estavam presos.
Em entrevistas individuais difundidas no domingo pela cadeia Phoenix TV, com sede em Hong Kong, os quatro acusados reconheceram ter contrabandeado livros na China continental.
Não foi possível comprovar se as declarações foram feitas por livre e espontânea vontade, mas os quatro enfrentam acusações criminais na China.
A editora Mighty Current é conhecida por publicar livros incômodos para o poder em Pequim.
O caso gera temores de que o governo chinês esteja aumentando sua ingerência na antiga colônia britânica, que goza de semiautonomia em relação continente.
dca-lm/ev/pt/an/mb/cn
O caso abalou Hong Kong e gerou críticas no mundo inteiro, já que os livreiros desapareceram por vários meses antes que as autoridades chinesas admitissem que estavam presos.
Em entrevistas individuais difundidas no domingo pela cadeia Phoenix TV, com sede em Hong Kong, os quatro acusados reconheceram ter contrabandeado livros na China continental.
Não foi possível comprovar se as declarações foram feitas por livre e espontânea vontade, mas os quatro enfrentam acusações criminais na China.
A editora Mighty Current é conhecida por publicar livros incômodos para o poder em Pequim.
O caso gera temores de que o governo chinês esteja aumentando sua ingerência na antiga colônia britânica, que goza de semiautonomia em relação continente.
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