A sequência dos atentados de Bruxelas
Esta é a sequência dos atentados que atingiram Bruxelas nesta terça-feira (22), com violentas explosões no aeroporto internacional e no metrô, que deixaram ao menos 34 mortos e 200 feridos.
Estes atentados ocorrem quatro dias depois da captura espetacular, no distrito de Molenbeek, em Bruxelas, de Salah Abdeslam, único sobrevivente do comando autor dos atentados extremistas que deixaram 130 mortos em 13 de novembro, em Paris.
Veja a sequência dos acontecimentos em horário local (4 horas atrás do horário de Brasília):
- Às 8h locais (4h de Brasília), são ouvidas duas explosões no aeroporto internacional de Zaventem (Bruxelas). Segundo testemunhas presenciais, primeiro foram ouvidos disparos nas regiões de saída do aeroporto e depois uma pessoa gritar em árabe e as explosões.
- Pouco antes das 9h, a Polícia Federal informa sobre ao menos um morto e vários feridos, mas adverte que o balanço poderá ser maior.
O aeroporto é fechado e são cortados os acessos de trem e ônibus. Ocorre uma reunião no centro de crise do Ministério do Interior.
- Pouco depois das 9h ocorre uma nova explosão em um metrô na estação de "Maalbeek", não muito distante das instituições europeias. Fala-se, em um primeiro momento, de ao menos 15 feridos.
- 9h15: alerta terrorista é elevado ao máximo na Bélgica.
- Antes das 10h, a Comissão Europeia pede a seus funcionários que permaneçam em suas casas e escritórios.
- Pouco depois das 10h, a procuradoria federal fornece um balanço de ao menos 13 mortos e 35 feridos no aeroporto.
- Pouco antes das 10h30, o centro de crise do Ministério do Interior pede aos cidadãos que deixem de circular. Todo o transporte público é paralisado.
A segurança é reforçada nos aeroportos de outras grandes cidades europeias, entre elas Paris, Londres, Frankfurt e Moscou.
- Às 11h: os bombeiros dão um balanço provisório de ao menos 21 mortos, 11 deles no aeroporto de Zaventem.
- 11h15: o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, condena estes "atentados terroristas".
- Pouco depois das 11h30, polícia e Exército reforçam a segurança nas centrais nucleares da Bélgica.
- 11h43: o primeiro-ministro belga, Charles Michel, condena os dois atentados como "cegos, violentos e covardes" que atingiram a Bélgica.
- Pouco antes das 12h: O procurador federal belga, Frédéric Van Leeuw, afirma que uma das explosões no aeroporto de Bruxelas foi "provavelmente provocada por um suicida".
- 12h: "Toda a Europa foi atingida", declara o presidente francês, François Hollande.
- 12h15: o órgão que dirige o sistema de transporte em Bruxelas anuncia que o atentado no metrô deixou ao menos 15 mortos e 55 feridos, 30 deles graves.
Pouco depois, o balanço provisório dos atentados foi estabelecido em 26 mortos e dezenas de feridos.
- O trânsito dos trens Eurostar entre Londres e Bruxelas é suspenso.
- 13h30: "Não deixaremos que estes terroristas vençam", declarou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
- 13h35: A investigação sobre os atentados continua "em andamento", as autoridades temem que ainda tenham autores e cúmplices "soltos", disse o ministro belga das Relações Exteriores, Didier Reynders.
- 14h30: O atentado no metrô causou "provavelmente" cerca de 20 mortos e 106 feridos, anunciou o prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, falando ainda de um balanço provisório.
"A situação no metrô é bastante caótica", reconheceu Mayeur, falando de "um trabalho grande para identificar as vítimas".
- 14h45: segundo um novo balanço provisório dos bombeiros, há 14 mortos e 96 feridos no aeroporto de Zaventem.
- Às 16h00: o governo belga decreta três dias de luto nacional pelos atentados.
A polícia divulga uma imagem captada pelas câmeras de segurança do aeroporto no qual são vistos "três suspeitos" do atentado empurrando carrinhos no aeroporto nesta mesma manhã.
- 17h30 (13h30 de Brasília): o grupo Estado Islâmico reivindica oficialmente a autoria dos atentados em Bruxelas.
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