Estudos indicam que zika chegou à América do Sul em 2013 antes da Copa do Mundo
Washington, 24 Mar 2016 (AFP) - O zika chegou à América do Sul no segundo semestre de 2013, mais de um ano e meio antes de serem reportados os primeiros casos de infecção no Brasil, revela o sequenciamento do genoma de vários vírus.
O vírus responsável pelo surto no Brasil é parecido ao da Polinésia Francesa, conforme aponta uma pesquisa publicada este nessa quinta-feira na revista Science.
Dois estudos anteriores datavam a chegada do vírus no Brasil em 2014, perto da época em que foi realizada a Copa do Mundo.
Segundo os pesquisadores, esse trabalho pode ajudar a entender melhor a evolução e a epidemiologia do zika.
Os genomas sequenciados pertencem a 23 mostras do vírus tomadas na Tailândia, na Polinésia Francesa e vinte na América do Sul (nove delas no Brasil e o restante em Colômbia, Martinica e Guatemala).
"Examinamos os movimentos humanos em grande escala, nos centrando nos passageiros aéreos que viajaram para o Brasil de países que tinham tido casos de zika desde 2012", disse Oliver Pybus, professor de biologia na Universidade de Oxford.
Desde o final de 2012, o número de pessoas desses países que viajaram para o Brasil aumentou em 50%.
Embora os subtipos do vírus responsável pelo surto no Brasil estejam mais próximos do que os encontrados na Polinésia Francesa, também é possível que o zika possa ter sido introduzido separadamente nos países da América do Sul, afirmou Pybus.
"Para entender a história da transmissão deste vírus, são necessários mais dados sobre a epidemiologia e a diversidade genética dos subtipos no sudeste da Ásia", disse o biólogo.
Para Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, "esse sequenciamento do genoma do zika dá uma imagem mais clara da (evolução da) infecção no Brasil". "Mas precisamos urgentemente de mais dados genômicos para entender as origens da epidemia, a extensão geográfica e a evolución do vírus na América do Sul", ressalta.
De acordo com os pesquisadores, 80% da população brasileira corre o risco de ser infectada pelo vírus do zika.
O vírus responsável pelo surto no Brasil é parecido ao da Polinésia Francesa, conforme aponta uma pesquisa publicada este nessa quinta-feira na revista Science.
Dois estudos anteriores datavam a chegada do vírus no Brasil em 2014, perto da época em que foi realizada a Copa do Mundo.
Segundo os pesquisadores, esse trabalho pode ajudar a entender melhor a evolução e a epidemiologia do zika.
Os genomas sequenciados pertencem a 23 mostras do vírus tomadas na Tailândia, na Polinésia Francesa e vinte na América do Sul (nove delas no Brasil e o restante em Colômbia, Martinica e Guatemala).
"Examinamos os movimentos humanos em grande escala, nos centrando nos passageiros aéreos que viajaram para o Brasil de países que tinham tido casos de zika desde 2012", disse Oliver Pybus, professor de biologia na Universidade de Oxford.
Desde o final de 2012, o número de pessoas desses países que viajaram para o Brasil aumentou em 50%.
Embora os subtipos do vírus responsável pelo surto no Brasil estejam mais próximos do que os encontrados na Polinésia Francesa, também é possível que o zika possa ter sido introduzido separadamente nos países da América do Sul, afirmou Pybus.
"Para entender a história da transmissão deste vírus, são necessários mais dados sobre a epidemiologia e a diversidade genética dos subtipos no sudeste da Ásia", disse o biólogo.
Para Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, "esse sequenciamento do genoma do zika dá uma imagem mais clara da (evolução da) infecção no Brasil". "Mas precisamos urgentemente de mais dados genômicos para entender as origens da epidemia, a extensão geográfica e a evolución do vírus na América do Sul", ressalta.
De acordo com os pesquisadores, 80% da população brasileira corre o risco de ser infectada pelo vírus do zika.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.