Japão executou dois condenados à morte
Tóquio, 25 Mar 2016 (AFP) - O Japão executou nesta sexta-feira dois condenados à morte, enquanto organizações internacionais de defesa dos direitos humanos continuam a pedir o abandono desta prática.
"Dois condenados à morte foram executados, Yasutoshi Kamata e Junko Yoshida", indicou à AFP um funcionário do ministério da Justiça, confirmando informações da imprensa.
O primeiro, de 75 anos, matou cinco pessoas, incluindo uma menina de nove anos, entre 1985 e 1994, a segunda, uma ex-enfermeira de 56 anos, ordenou o assassinato de dois homens no final de 1990 para receber os seguros de vida, informou a agência Kyodo.
O Japão e os Estados Unidos são as duas únicas democracias industrializadas que aplicam a pena de morte, uma prática denunciada por organizações de defesa dos direitos humanos.
"Apesar de cerca de 140 países já terem abandonado a pena de morte ou suspendido as execuções há mais de uma década, o governo japonês vira as costas a essa tendência", ressaltou à AFP Hideki Wakabayashi, secretário-geral da Anistia Internacional no Japão.
As organizações também apontam que o sistema japonês é cruel porque os prisioneiros podem esperar sua execução por longos anos e são informados apenas poucas horas antes sobre sua morte.
As pesquisas, no entanto, mostram que a pena de morte tem a aprovação da maioria da população.
Com as execuções desta sexta-feira já são 16 condenados à morte executados desde o retorno ao poder, no final de 2012, do primeiro-ministro Shinzo Abe.
kh-uh-anb/jpa/meb/mr
"Dois condenados à morte foram executados, Yasutoshi Kamata e Junko Yoshida", indicou à AFP um funcionário do ministério da Justiça, confirmando informações da imprensa.
O primeiro, de 75 anos, matou cinco pessoas, incluindo uma menina de nove anos, entre 1985 e 1994, a segunda, uma ex-enfermeira de 56 anos, ordenou o assassinato de dois homens no final de 1990 para receber os seguros de vida, informou a agência Kyodo.
O Japão e os Estados Unidos são as duas únicas democracias industrializadas que aplicam a pena de morte, uma prática denunciada por organizações de defesa dos direitos humanos.
"Apesar de cerca de 140 países já terem abandonado a pena de morte ou suspendido as execuções há mais de uma década, o governo japonês vira as costas a essa tendência", ressaltou à AFP Hideki Wakabayashi, secretário-geral da Anistia Internacional no Japão.
As organizações também apontam que o sistema japonês é cruel porque os prisioneiros podem esperar sua execução por longos anos e são informados apenas poucas horas antes sobre sua morte.
As pesquisas, no entanto, mostram que a pena de morte tem a aprovação da maioria da população.
Com as execuções desta sexta-feira já são 16 condenados à morte executados desde o retorno ao poder, no final de 2012, do primeiro-ministro Shinzo Abe.
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