Jornalistas de rádio e TV espanhola denunciam manipulação e censura
Madri, 24 Mai 2016 (AFP) - Jornalistas de rádio e TV espanhola denunciaram nesta terça-feira censura e manipulação dos meios públicos por parte do governo conservador de Mariano Rajoy, um fenômeno que existe, asseguram, há algum tempo, mas que se agrava diante da proximidade das eleições legislativas.
O comitê Intercentros - órgão que representa o conjunto de funcionários - "quer deixar público que os trabalhadores da RTVE podem fazer muito melhor, mas não os deixam", afirmou em um comunicado.
Lamentando "a parcialidade do conteúdo informativo da RTVE, sempre a favor de um determinado partido e com vontade de silenciar os protestos sociais e de cidadãos", representantes sindicais e dos conselhos de redação denunciam "a censura, a manipulação e as práticas ruins dos responsáveis pela edição" da rádio, da televisão e das páginas públicas da web.
A última ocorreu, asseguram, "esta semana passada, raiz da retirada de dois capítulos da grade" de um programa sobre ecologia "onde se dava voz a organizações não governamentais".
Não foi possível nesta terça à noite contactar os responsáveis da Corporação de Rádio e Televisão Espanholas (CRTVE) para obter sua resposta.
Este mal-estar, no entanto, não é novo: começou em abril de 2012, quando o Partido Popular (PP, direita) de Rajoy modificou uma lei que exigia os votos de dois terços dos deputados para nomear o presidente da CRTVE. Agora basta maioria simples no segundo turno.
O PP, com maioria absoluta, havia justificado esta mudança para sair de uma paralisação provocada pela falta de acordo durante quase um ano entre os legisladores para nomear um diretor. Desde então, o mal-estar cresceu neste grupo público que conta com 6.000 empregados.
O atual presidente, José Antonio Sánchez, é um jornalista conservador próximo ao PP.
"A volta à independência e pluralidade só pode começar como primeira medida mediante eleição do presidente da CRTVE e seu conselho de administração por dois terços do Parlamento espanhol, que não faça com que dependamos de nenhum partido político ou governo", voltaram a reclamar nesta terça.
"A RTVE tem deixado de ser a referência nos grandes acontecimentos informativos e especialmente nos processos eleitorais", lamentam seus empregados diante da proximidade das eleições legislativas em 26 de junho, denunciando as "sanções" aos jornalistas que manifestam seu descontentamento com esta situação.
O comitê Intercentros - órgão que representa o conjunto de funcionários - "quer deixar público que os trabalhadores da RTVE podem fazer muito melhor, mas não os deixam", afirmou em um comunicado.
Lamentando "a parcialidade do conteúdo informativo da RTVE, sempre a favor de um determinado partido e com vontade de silenciar os protestos sociais e de cidadãos", representantes sindicais e dos conselhos de redação denunciam "a censura, a manipulação e as práticas ruins dos responsáveis pela edição" da rádio, da televisão e das páginas públicas da web.
A última ocorreu, asseguram, "esta semana passada, raiz da retirada de dois capítulos da grade" de um programa sobre ecologia "onde se dava voz a organizações não governamentais".
Não foi possível nesta terça à noite contactar os responsáveis da Corporação de Rádio e Televisão Espanholas (CRTVE) para obter sua resposta.
Este mal-estar, no entanto, não é novo: começou em abril de 2012, quando o Partido Popular (PP, direita) de Rajoy modificou uma lei que exigia os votos de dois terços dos deputados para nomear o presidente da CRTVE. Agora basta maioria simples no segundo turno.
O PP, com maioria absoluta, havia justificado esta mudança para sair de uma paralisação provocada pela falta de acordo durante quase um ano entre os legisladores para nomear um diretor. Desde então, o mal-estar cresceu neste grupo público que conta com 6.000 empregados.
O atual presidente, José Antonio Sánchez, é um jornalista conservador próximo ao PP.
"A volta à independência e pluralidade só pode começar como primeira medida mediante eleição do presidente da CRTVE e seu conselho de administração por dois terços do Parlamento espanhol, que não faça com que dependamos de nenhum partido político ou governo", voltaram a reclamar nesta terça.
"A RTVE tem deixado de ser a referência nos grandes acontecimentos informativos e especialmente nos processos eleitorais", lamentam seus empregados diante da proximidade das eleições legislativas em 26 de junho, denunciando as "sanções" aos jornalistas que manifestam seu descontentamento com esta situação.
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