Espanha começa a acolher refugiados após meses de espera
Madri, 25 Mai 2016 (AFP) - A Espanha começou esta semana a receber os refugiados vindos de acampamentos localizados em Europa, Turquia e Líbano, comprometendo-se a acolher 586 pessoas até meados de junho, depois de meses de debate sobre a falta de ação do governo conservador sobre o tema.
Vinte refugiados, todos vindos da Eritreia, chegaram da Itália ao aeroporto de Madri nesta quarta-feira. Vinte sírios e iraquianos chegaram na terça-feira (24) todos procedentes da Grécia, sendo os primeiros desde 2015.
O Ministério do Interior prevê acolher 586 pessoas, em sua maioria sírios e iraquianos, até o final de junho, afirmou em um comunicado.
Entre eles, 285 teriam vindo do Líbano, 150 da Grécia, 101 da Turquia e 50 da Itália.
Cerca de 1,3 milhão de refugiados originários, principalmente, de países em guerra como Síria e Iraque, pediram asilo à União Europeia (UE) em 2015 e mais de um terço o fizeram na Alemanha. Centenas de milhares chegaram pelo mar à Grécia e à Itália.
Em setembro, os países da UE iniciaram um programa destinado a redistribuir em 28 países um primeiro grupo de 140.000 pessoas que estão em acampamentos dentro e fora da UE.
A Espanha se comprometeu a acolher mais de 17.000, mas desde o verão e até as novas chegadas, só haviam sido admitidos 17, número que as autoridades atribuem à lentidão dos trâmites administrativos necessários na Grécia e na Itália.
Inúmeros políticos, principalmente de esquerda, e associações reprovaram as poucas ações do governo conservador de Mariano Rajoy.
No fim de abril, quatro deputados, dois deles do partido de esquerda radical "Podemos" levaram a cabo uma greve de fome de uma semana para chamar a atenção sobre o drama dos refugiados.
O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, acusou ao executivo de Rajoy de "envergonhar toda a Espanha".
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 191.000 migrantes cruzaram o Mediterrâneo para chegar até a Europa desde o início do ano, e 1.370 morreram.
Vinte refugiados, todos vindos da Eritreia, chegaram da Itália ao aeroporto de Madri nesta quarta-feira. Vinte sírios e iraquianos chegaram na terça-feira (24) todos procedentes da Grécia, sendo os primeiros desde 2015.
O Ministério do Interior prevê acolher 586 pessoas, em sua maioria sírios e iraquianos, até o final de junho, afirmou em um comunicado.
Entre eles, 285 teriam vindo do Líbano, 150 da Grécia, 101 da Turquia e 50 da Itália.
Cerca de 1,3 milhão de refugiados originários, principalmente, de países em guerra como Síria e Iraque, pediram asilo à União Europeia (UE) em 2015 e mais de um terço o fizeram na Alemanha. Centenas de milhares chegaram pelo mar à Grécia e à Itália.
Em setembro, os países da UE iniciaram um programa destinado a redistribuir em 28 países um primeiro grupo de 140.000 pessoas que estão em acampamentos dentro e fora da UE.
A Espanha se comprometeu a acolher mais de 17.000, mas desde o verão e até as novas chegadas, só haviam sido admitidos 17, número que as autoridades atribuem à lentidão dos trâmites administrativos necessários na Grécia e na Itália.
Inúmeros políticos, principalmente de esquerda, e associações reprovaram as poucas ações do governo conservador de Mariano Rajoy.
No fim de abril, quatro deputados, dois deles do partido de esquerda radical "Podemos" levaram a cabo uma greve de fome de uma semana para chamar a atenção sobre o drama dos refugiados.
O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, acusou ao executivo de Rajoy de "envergonhar toda a Espanha".
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 191.000 migrantes cruzaram o Mediterrâneo para chegar até a Europa desde o início do ano, e 1.370 morreram.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.