Pequim pede que G7 não 'interfira' no Mar da China Meridional
Pequim, 26 Mai 2016 (AFP) - A China exortou nesta quinta-feira os líderes do G7 que se reúnem no Japão a não "interferir" nas disputas territoriais entre Pequim e seus vizinhos no Mar da China Meridional.
O G7, grupo do qual a China não faz parte, "deve concentrar-se nas suas próprias responsabilidades e não acusar (outros países) em questões sobre as quais não tem competência", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores em uma reunião com a imprensa.
"O Mar da China Meridional não tem nada a ver com o G7, e somos contra o G7 abordar a questão para os seus próprios interesses egoístas", disse o porta-voz.
As potências mundiais do G7 - Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão - iniciaram nesta quinta-feira uma cúpula de dois dias no Japão, em que, entre outras coisas, será discutida a influência crescente da China, fonte de tensões na região da Ásia-Pacífico.
Os Estados Unidos e o Japão, que têm disputas com a China sobre a soberania de territórios desabitados no Mar da China Oriental, buscam unificar esforços para combater a ofensiva, em apoio a pequenos países que também têm disputas territoriais com Pequim.
Com um tom muito seco, a agência de notícias estatal Xinhua afirmou nesta quinta que "para não se tornar obsoleto (...) o G7 deve cuidar de seus próprios assuntos".
O Japão "tenta aproveitar o fato de ser o anfitrião da cúpula do G7 para se unir a 'aliados e simpatizantes' e isolar a China", acrescentou a agência, que assegura que isso "revela a agenda oculta do Japão: interferir nas disputas no Mar da China Meridional".
tjh-jug/ple/pt/me.
O G7, grupo do qual a China não faz parte, "deve concentrar-se nas suas próprias responsabilidades e não acusar (outros países) em questões sobre as quais não tem competência", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores em uma reunião com a imprensa.
"O Mar da China Meridional não tem nada a ver com o G7, e somos contra o G7 abordar a questão para os seus próprios interesses egoístas", disse o porta-voz.
As potências mundiais do G7 - Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão - iniciaram nesta quinta-feira uma cúpula de dois dias no Japão, em que, entre outras coisas, será discutida a influência crescente da China, fonte de tensões na região da Ásia-Pacífico.
Os Estados Unidos e o Japão, que têm disputas com a China sobre a soberania de territórios desabitados no Mar da China Oriental, buscam unificar esforços para combater a ofensiva, em apoio a pequenos países que também têm disputas territoriais com Pequim.
Com um tom muito seco, a agência de notícias estatal Xinhua afirmou nesta quinta que "para não se tornar obsoleto (...) o G7 deve cuidar de seus próprios assuntos".
O Japão "tenta aproveitar o fato de ser o anfitrião da cúpula do G7 para se unir a 'aliados e simpatizantes' e isolar a China", acrescentou a agência, que assegura que isso "revela a agenda oculta do Japão: interferir nas disputas no Mar da China Meridional".
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