Anistia Internacional adverte para aumento das execuções na Arábia Saudita
Dubai, 27 Mai 2016 (AFP) - A Anistia Internacional alertou nesta sexta-feira para o aumento das execuções na Arábia Saudita, onde cerca de 100 pessoas morreram este ano.
Ao menos 94 pessoas foram executadas em 2016, um número "maior do que no ano passado durante o mesmo período", indicou a ONG.
Se as mortes continuarem a este ritmo, "a Arábia Saudita terá matado mais de 100 pessoas ao longo dos primeiros seis meses deste ano", alertou a organização de defesa dos direitos humanos.
"As execuções na Arábia Saudita têm aumentado dramaticamente há dois anos e esta tendência terrível mostra nenhum sinal de desaceleração", disse James Lynch, vice-diretor da Anistia para o Oriente Médio e Norte da África.
"É totalmente comum ser condenado à morte (na Arábia Saudita) após julgamentos extremamente injustos", lamentou Lynch, que falou de "falhas generalizadas" no sistema judicial do reino.
Em 2 de janeiro, 47 pessoas foram executadas em um dia por "terrorismo", em particular o clérigo e opositor xiita saudita Nimr al Nimr, cuja morte desencadeou uma crise diplomática com o Irã.
Seu sobrinho, Ali al Nimr, que foi preso quando era menor de idade, está atualmente no corredor da morte.
Ao menos 94 pessoas foram executadas em 2016, um número "maior do que no ano passado durante o mesmo período", indicou a ONG.
Se as mortes continuarem a este ritmo, "a Arábia Saudita terá matado mais de 100 pessoas ao longo dos primeiros seis meses deste ano", alertou a organização de defesa dos direitos humanos.
"As execuções na Arábia Saudita têm aumentado dramaticamente há dois anos e esta tendência terrível mostra nenhum sinal de desaceleração", disse James Lynch, vice-diretor da Anistia para o Oriente Médio e Norte da África.
"É totalmente comum ser condenado à morte (na Arábia Saudita) após julgamentos extremamente injustos", lamentou Lynch, que falou de "falhas generalizadas" no sistema judicial do reino.
Em 2 de janeiro, 47 pessoas foram executadas em um dia por "terrorismo", em particular o clérigo e opositor xiita saudita Nimr al Nimr, cuja morte desencadeou uma crise diplomática com o Irã.
Seu sobrinho, Ali al Nimr, que foi preso quando era menor de idade, está atualmente no corredor da morte.
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