Frente Polisário anuncia morte de seu líder Mohamed Abdelaziz
Argel, 31 Mai 2016 (AFP) - O chefe da Frente Polisário que luta pela independência do Saara Ocidental, Mohamed Abdelaziz, morreu aos 69 anos nesta terça-feira após "uma longa doença", anunciou o movimento de independência citado pela agência argelina APS.
Mohamed Abdelaziz, líder histórico do movimento de independência e ativista intransigente, era desde 1976 o chefe da Polisário, que foi fundada três anos antes para defender, com o apoio da Argélia, a independência da antiga colônia espanhola, anexada pelo Marrocos em 1975.
Na Argélia, o presidente Abdelaziz Bouteflika decretou luto de oito dias e abriu a reunião de um Conselho de Ministros com um minuto de silêncio em homenagem ao líder independentista, anunciou a televisão estatal.
A Polisário ainda não forneceu detalhes sobre as circunstâncias da morte do presidente da República árabe saharaui democrática (RASD), proclamada pelo movimento de independência em 1976.
"É uma grande perda para o povo saharaui", disse à AFP um líder do Polisário, Mohamed Keddad. "Ele sacrificou sua vida pela libertação do Saara Ocidental. Ele incorporou a sabedoria, a ponderação, o compromisso sincero e firme pela a libertação do Saara Ocidental", acrescentou.
Em fevereiro passado, Mohamed Abdelaziz surgiu enfraquecido ao receber o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um campo de refugiados em Tindouf, na Argélia.
Um plano da ONU para um referendo de autodeterminação nesse território segue bloqueado desde 1992 pelo Marrocos, que defende uma ampla autonomia sob a sua soberania.
A Missão das Nações Unidas para o Referendo no Saara Ocidental (MINURSO) supervisiona desde então um cessar-fogo oficialmente proclamado pela Frente Polisário em setembro de 1991.
ao-amb/feb/mr
Mohamed Abdelaziz, líder histórico do movimento de independência e ativista intransigente, era desde 1976 o chefe da Polisário, que foi fundada três anos antes para defender, com o apoio da Argélia, a independência da antiga colônia espanhola, anexada pelo Marrocos em 1975.
Na Argélia, o presidente Abdelaziz Bouteflika decretou luto de oito dias e abriu a reunião de um Conselho de Ministros com um minuto de silêncio em homenagem ao líder independentista, anunciou a televisão estatal.
A Polisário ainda não forneceu detalhes sobre as circunstâncias da morte do presidente da República árabe saharaui democrática (RASD), proclamada pelo movimento de independência em 1976.
"É uma grande perda para o povo saharaui", disse à AFP um líder do Polisário, Mohamed Keddad. "Ele sacrificou sua vida pela libertação do Saara Ocidental. Ele incorporou a sabedoria, a ponderação, o compromisso sincero e firme pela a libertação do Saara Ocidental", acrescentou.
Em fevereiro passado, Mohamed Abdelaziz surgiu enfraquecido ao receber o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um campo de refugiados em Tindouf, na Argélia.
Um plano da ONU para um referendo de autodeterminação nesse território segue bloqueado desde 1992 pelo Marrocos, que defende uma ampla autonomia sob a sua soberania.
A Missão das Nações Unidas para o Referendo no Saara Ocidental (MINURSO) supervisiona desde então um cessar-fogo oficialmente proclamado pela Frente Polisário em setembro de 1991.
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