Netanyahu se diz favorável a rever antiga iniciativa árabe de paz
Jerusalém, 31 Mai 2016 (AFP) - Benjamin Netanyahu, à frente do novo governo mais direitista da história de Israel, disse que está disposto a rever uma antiga iniciativa árabe de paz com os palestinos, deixando os analistas perplexos sobre suas intenções.
Netanyahu concluiu na segunda-feira, depois de superar numerosos obstáculos, a formação de um novo governo amplo com a entrada do ultranacionalista Avigdor Lieberman como novo ministro da Defesa para supervisionar a ação das Forças Armadas nos territórios palestinos ocupados.
Netanyahu e Lieberman lutaram para dissipar todas as dúvidas antes da entrada no governo deste político conhecido por seu discurso anti-árabe e seu populismo belicoso.
Ambos reiteraram seu compromisso de criar uma "solução de dois Estados" - a formação de um Estado palestino que coexistiria em paz com Israel - enquanto as negociações de paz estão num impasse desde 2014.
"Meu compromisso com a paz com os palestinos e todos os nossos vizinhos permanece o mesmo", disse Netanyahu, que voltou a levantar o plano de paz proposto pela Liga Árabe em 2002, apesar de advertir que o mesmo deve ser revisto tendo em conta os desenvolvimentos na região.
Estas declarações, bem como a referência a uma declaração inesperada pelo presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi, que pediu a israelenses e palestinos a aproveitar uma "oportunidade real" para acabar com o conflito, provocaram especulações.
Diplomatas e especialistas consultados pela AFP questionam se Netanyahu não está apenas tentando ganhar tempo.
lal-na/tp/bc/jz/mr/mvv
Netanyahu concluiu na segunda-feira, depois de superar numerosos obstáculos, a formação de um novo governo amplo com a entrada do ultranacionalista Avigdor Lieberman como novo ministro da Defesa para supervisionar a ação das Forças Armadas nos territórios palestinos ocupados.
Netanyahu e Lieberman lutaram para dissipar todas as dúvidas antes da entrada no governo deste político conhecido por seu discurso anti-árabe e seu populismo belicoso.
Ambos reiteraram seu compromisso de criar uma "solução de dois Estados" - a formação de um Estado palestino que coexistiria em paz com Israel - enquanto as negociações de paz estão num impasse desde 2014.
"Meu compromisso com a paz com os palestinos e todos os nossos vizinhos permanece o mesmo", disse Netanyahu, que voltou a levantar o plano de paz proposto pela Liga Árabe em 2002, apesar de advertir que o mesmo deve ser revisto tendo em conta os desenvolvimentos na região.
Estas declarações, bem como a referência a uma declaração inesperada pelo presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi, que pediu a israelenses e palestinos a aproveitar uma "oportunidade real" para acabar com o conflito, provocaram especulações.
Diplomatas e especialistas consultados pela AFP questionam se Netanyahu não está apenas tentando ganhar tempo.
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