Promessas de Rajoy inflamam a campanha eleitoral na Espanha
Madri, 31 Mai 2016 (AFP) - A oposição política espanhola lançou duros ataques nesta terça-feira contra o governo conservador Mariano Rajoy, que está em fim de mandato, e faz campanha para as eleições legislativas em 26 de junho, prometendo diminuição dos impostos espanhóis e rigor fiscal à Comissão Europeia.
Ameaçado de receber uma multa sem precedentes da Comissão Europeia por ter ultrapassado seu limite de déficit público em 2015, o chefe de governo avalia baixar novamente os impostos se for mantido no poder após as eleições de junho.
O anúncio provocou críticas das principais forças da oposição. Pedro Sánchez, secretário-geral do partido socialista PSOE, segunda força espanhola, acusou Rajoy de "mentir", pois a situação no país não permite diminuir os impostos.
"Uma nova diminuição dos impostos é um perigo para a sustentabilidade dos serviços públicos gerais, e nos leva a futuros cortes", declarou Nacho Álvarez, economista do partido anti-austeridade Podemos no jornal El País.
O líder do partido de centro Ciudadanos, Albert Rivera, por sua vez, aconselhou Rajoy "não fazer promessas que logo não poderá cumprir e que não faça buracos nas contas públicas".
Rajoy promete seguir reduzindo a alta taxa de desemprego que durante seu mandato, no fim de 2011, alcançou 27% da população ativa. Agora se encontra abaixo de 21%, sendo que em 2015 país cresceu a um ritmo anual de 3,2%, muito acima da média europeia.
O desemprego se mantém como o segundo mais elevado da comunidade econômica, apenas atrás da Grécia.
A Comissão Europeia não decidirá até julho, após as eleições, se multará Madri pelo déficit excessivo. Para evitar, Rajoy se comprometeu diante de Bruxelas a tomar as medidas necessárias para reduzir o déficit.
Todas as sondagens preveem até agora um resultado parecido com o de dezembro: o PP como favorito, PSOE e Podemos disputando voto a voto a segunda posição e Ciudadanos como quarta força.
Ameaçado de receber uma multa sem precedentes da Comissão Europeia por ter ultrapassado seu limite de déficit público em 2015, o chefe de governo avalia baixar novamente os impostos se for mantido no poder após as eleições de junho.
O anúncio provocou críticas das principais forças da oposição. Pedro Sánchez, secretário-geral do partido socialista PSOE, segunda força espanhola, acusou Rajoy de "mentir", pois a situação no país não permite diminuir os impostos.
"Uma nova diminuição dos impostos é um perigo para a sustentabilidade dos serviços públicos gerais, e nos leva a futuros cortes", declarou Nacho Álvarez, economista do partido anti-austeridade Podemos no jornal El País.
O líder do partido de centro Ciudadanos, Albert Rivera, por sua vez, aconselhou Rajoy "não fazer promessas que logo não poderá cumprir e que não faça buracos nas contas públicas".
Rajoy promete seguir reduzindo a alta taxa de desemprego que durante seu mandato, no fim de 2011, alcançou 27% da população ativa. Agora se encontra abaixo de 21%, sendo que em 2015 país cresceu a um ritmo anual de 3,2%, muito acima da média europeia.
O desemprego se mantém como o segundo mais elevado da comunidade econômica, apenas atrás da Grécia.
A Comissão Europeia não decidirá até julho, após as eleições, se multará Madri pelo déficit excessivo. Para evitar, Rajoy se comprometeu diante de Bruxelas a tomar as medidas necessárias para reduzir o déficit.
Todas as sondagens preveem até agora um resultado parecido com o de dezembro: o PP como favorito, PSOE e Podemos disputando voto a voto a segunda posição e Ciudadanos como quarta força.
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