Sanders anuncia que votará em Hillary, mas segue em campanha
Nova York, 24 Jun 2016 (AFP) - Com uma única palavra, o senador Bernie Sanders admitiu nesta sexta-feira que votará em sua adversária, Hillary Clinton, durante a eleição presidencial dos Estados Unidos em novembro, sem, contudo, abandonar a sua campanha por uma "revolução política".
"Sim", respondeu ao canal de televisão MSNBC, quando questionado se votaria em Hillary, que o derrotou nas primárias democratas e que será nomeada como a candidato oficial na convenção do partido em julho, na Filadélfia.
Ela vai enfrentar em 8 de novembro o republicano Donald Trump.
"Eu acredito que o que importa agora, é que eu vou fazer de tudo para vencer Donald Trump", explicou Sanders, reiterando suas críticas a um candidato republicano que tem feito da "intolerância" a "pedra angular" de sua campanha.
Mas o senador de 74 anos, que somou 13 milhões de votos nas primárias democratas e cerca de 1.900 delegados para a convenção do partido, disse que não tinha intenção de suspender a sua campanha.
"Por que eu faria isso?", afirmou, horas antes de um novo comício em Syracuse, Nova York.
Muito mais à esquerda do que sua rival, ele explicou que estava negociando com o campo de Hillary Clinton para obter "o melhor programa possível" para o partido na convenção democrata.
"Quero ter certeza de que o Partido Democrata vai se tornar um partido que representa as pessoas que trabalham, e não Wall Street", insistiu o grande crítico dos mercados financeiros, do "establishment" e das desigualdades.
'Transformar este país'Sanders, que galvanizou os jovens eleitores durante sua campanha, pregando uma "revolução política", tem sido muito ativo nos últimos dias, dando várias entrevistas a canais de televisão e realizando na quinta-feira à noite em Nova York um comício para partidários superexcitados.
Ele também declarou nesta sexta-feira à CBS que não declarou oficialmente seu apoio a Hillary Clinton, "porque eu não a ouvi dizer as coisas que eu acho que precisam ser ditas".
Ele mencionou a universidade pública gratuita para todos, o salário mínimo de US$ 15 e o acesso universal à saúde, martelado três temas de sua campanha.
Quinta-feira, em um discurso de mais de uma hora e meia em Nova York, ele não mencionou uma única vez o nome de Hillary Clinton.
"Nosso objetivo desde o primeiro dia era transformar este país e este é o combate que vamos continuar travando", disse Sanders, falando de "revitalizar a democracia americana" e convidando seu público, em sua maioria jovens, a se envolver na política.
Nós podemos "vencer o establishment (...) e isso é o que temos de fazer", disse. "Estamos apenas começando", acrescentou, dizendo estar convencido de que um dia as suas ideias iriam vencer.
Senador "socialista-democrata" do pequeno estado de Vermont (nordeste), Bernie Sanders foi uma surpresa nesta campanha tanto quanto Donald Trump do lado republicano. Pouco conhecido, não muito carismático, ele começou do zero, e os especialistas previram sua eliminação rápida.
Mas foi um adversário muito mais difícil do que o esperado para Hillary Clinton, atraindo enormes multidões em seus comícios. Ele próprio confessou ter se surpreendido inicialmente por seu sucesso.
"Sim", respondeu ao canal de televisão MSNBC, quando questionado se votaria em Hillary, que o derrotou nas primárias democratas e que será nomeada como a candidato oficial na convenção do partido em julho, na Filadélfia.
Ela vai enfrentar em 8 de novembro o republicano Donald Trump.
"Eu acredito que o que importa agora, é que eu vou fazer de tudo para vencer Donald Trump", explicou Sanders, reiterando suas críticas a um candidato republicano que tem feito da "intolerância" a "pedra angular" de sua campanha.
Mas o senador de 74 anos, que somou 13 milhões de votos nas primárias democratas e cerca de 1.900 delegados para a convenção do partido, disse que não tinha intenção de suspender a sua campanha.
"Por que eu faria isso?", afirmou, horas antes de um novo comício em Syracuse, Nova York.
Muito mais à esquerda do que sua rival, ele explicou que estava negociando com o campo de Hillary Clinton para obter "o melhor programa possível" para o partido na convenção democrata.
"Quero ter certeza de que o Partido Democrata vai se tornar um partido que representa as pessoas que trabalham, e não Wall Street", insistiu o grande crítico dos mercados financeiros, do "establishment" e das desigualdades.
'Transformar este país'Sanders, que galvanizou os jovens eleitores durante sua campanha, pregando uma "revolução política", tem sido muito ativo nos últimos dias, dando várias entrevistas a canais de televisão e realizando na quinta-feira à noite em Nova York um comício para partidários superexcitados.
Ele também declarou nesta sexta-feira à CBS que não declarou oficialmente seu apoio a Hillary Clinton, "porque eu não a ouvi dizer as coisas que eu acho que precisam ser ditas".
Ele mencionou a universidade pública gratuita para todos, o salário mínimo de US$ 15 e o acesso universal à saúde, martelado três temas de sua campanha.
Quinta-feira, em um discurso de mais de uma hora e meia em Nova York, ele não mencionou uma única vez o nome de Hillary Clinton.
"Nosso objetivo desde o primeiro dia era transformar este país e este é o combate que vamos continuar travando", disse Sanders, falando de "revitalizar a democracia americana" e convidando seu público, em sua maioria jovens, a se envolver na política.
Nós podemos "vencer o establishment (...) e isso é o que temos de fazer", disse. "Estamos apenas começando", acrescentou, dizendo estar convencido de que um dia as suas ideias iriam vencer.
Senador "socialista-democrata" do pequeno estado de Vermont (nordeste), Bernie Sanders foi uma surpresa nesta campanha tanto quanto Donald Trump do lado republicano. Pouco conhecido, não muito carismático, ele começou do zero, e os especialistas previram sua eliminação rápida.
Mas foi um adversário muito mais difícil do que o esperado para Hillary Clinton, atraindo enormes multidões em seus comícios. Ele próprio confessou ter se surpreendido inicialmente por seu sucesso.
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