Diplomata belga negociará a saída do Reino Unido da UE
Bruxelas, 25 Jun 2016 (AFP) - A União Europeia (UE) designou neste sábado o diplomata belga Didier Seeuws para dirigir as negociações de separação com o Reino Unido.
Seeuws, de 50 anos, estará à frente de uma força tarefa responsável pela negociação, confirmou à AFP Preben Aamann, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O diplomata era até agora diretor dos departamentos de Transportes, Telecomunicações e Energia do Conselho Europeu, uma instituição da UE formada pelos chefes de Estado ou de Governo dos 28 países do bloco.
Antes ele havia sido chefe de gabinete do anterior presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, que concluiu mandato em novembro de 2014.
Os britânicos se pronunciaram na quinta-feira a favor da saída da UE, provocando uma crise inédita na história comunitária.
O governo britânico precisa agora invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite pedir uma saída voluntária e unilateral da UE.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, favorável à permanência na UE, afirmou que vai deixar o cargo após o referendo, mas considerou que a decisão de invocar o artigo 50 corresponderá a seu sucessor, que a princípio deve assumir o cargo em outubro.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, considerou "escandalosa" a espera e afirmou que Cameron estava "tomando todo o continente como refém".
Seeuws, de 50 anos, estará à frente de uma força tarefa responsável pela negociação, confirmou à AFP Preben Aamann, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O diplomata era até agora diretor dos departamentos de Transportes, Telecomunicações e Energia do Conselho Europeu, uma instituição da UE formada pelos chefes de Estado ou de Governo dos 28 países do bloco.
Antes ele havia sido chefe de gabinete do anterior presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, que concluiu mandato em novembro de 2014.
Os britânicos se pronunciaram na quinta-feira a favor da saída da UE, provocando uma crise inédita na história comunitária.
O governo britânico precisa agora invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite pedir uma saída voluntária e unilateral da UE.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, favorável à permanência na UE, afirmou que vai deixar o cargo após o referendo, mas considerou que a decisão de invocar o artigo 50 corresponderá a seu sucessor, que a princípio deve assumir o cargo em outubro.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, considerou "escandalosa" a espera e afirmou que Cameron estava "tomando todo o continente como refém".
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