Cameron diz que Reino Unido deixa a UE, mas não dará as costas à Europa
Londres, 27 Jun 2016 (AFP) - O Reino Unido não deve dar as costas à Europa nem ao reso do mundo, apesar de sua decisão de abandonar a União Europeia, declarou nesta segunda-feira o primeiro-ministro David Cameron em seu primeiro pronunciamento ante o Parlamento desde o histórico referendo do Brexit.
"O Reino Unido está disposto a abandonar a União Europeia, mas não devemos dar as costas à Europa nem ao resto do mundo", declarou Cameron.
Segundo ele, é necessário "determinar que tipo de relação queremos com a UE".
"Não retiro nada que tenha dito há dias. Vai ser difícil", explicou Cameron, que convocou o referendo e fez campanha pela permanência na UE, o que o levou a pedir demissão ante a derrota.
O governo britânico decidiu criar um departamento especial para preparar a saída do Reino Unido da União Europeia, informou nesta segunda-feira o porta-voz de Cameron.
"O primeiro-ministro sugeriu e o gabinete deu sua aprovação para a criação de um novo departamento para preparar intensivamente os temas relativos ao Brexit", informou a fonte.
O sucessor de Cameron na chefia do Partido Conservador e do governo britânico, por sua vez, deverá ser conhecido no mais tardar em 2 de setembro, conforme anunciou o partido nesta segunda-feira.
"Recomendamos que o processo de eleger o novo líder do Partido Conservador comece na semana que vem e conclua no mais tardar em no dia 2 de setembro, apesar de ser possível que termine antes", afirmou Graham Brady, presidente do comitê parlamentar conservador que estabelece o calendário.
A data anterior prevista era outubro.
Cameron pediu demissão na sexta-feira ao ser conhecida a derrota do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que ele defendia.
Dois deputados conservadores aparecem como possíveis sucessores. O primeiro é Boris Johnson, ex-prefeito de Londres que liderou a campanha contra a UE, e Theresa May, ministra de Interior, ligada a Cameron, que poderá se beneficiar da vontade de revanche contra Johnson de parte do partido.
Cameron deixará nas mãos de seu sucessor o início das negociações de ruptura com a UE.
Segundo o sistema político britânico, não é preciso realizar novas legislativas se o partido no poder mudar de líder em pleno mandato. O último exemplo foi o do trabalhista Gordon Brown, que substituiu Tony Blair em junho de 2007.
"O Reino Unido está disposto a abandonar a União Europeia, mas não devemos dar as costas à Europa nem ao resto do mundo", declarou Cameron.
Segundo ele, é necessário "determinar que tipo de relação queremos com a UE".
"Não retiro nada que tenha dito há dias. Vai ser difícil", explicou Cameron, que convocou o referendo e fez campanha pela permanência na UE, o que o levou a pedir demissão ante a derrota.
O governo britânico decidiu criar um departamento especial para preparar a saída do Reino Unido da União Europeia, informou nesta segunda-feira o porta-voz de Cameron.
"O primeiro-ministro sugeriu e o gabinete deu sua aprovação para a criação de um novo departamento para preparar intensivamente os temas relativos ao Brexit", informou a fonte.
O sucessor de Cameron na chefia do Partido Conservador e do governo britânico, por sua vez, deverá ser conhecido no mais tardar em 2 de setembro, conforme anunciou o partido nesta segunda-feira.
"Recomendamos que o processo de eleger o novo líder do Partido Conservador comece na semana que vem e conclua no mais tardar em no dia 2 de setembro, apesar de ser possível que termine antes", afirmou Graham Brady, presidente do comitê parlamentar conservador que estabelece o calendário.
A data anterior prevista era outubro.
Cameron pediu demissão na sexta-feira ao ser conhecida a derrota do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que ele defendia.
Dois deputados conservadores aparecem como possíveis sucessores. O primeiro é Boris Johnson, ex-prefeito de Londres que liderou a campanha contra a UE, e Theresa May, ministra de Interior, ligada a Cameron, que poderá se beneficiar da vontade de revanche contra Johnson de parte do partido.
Cameron deixará nas mãos de seu sucessor o início das negociações de ruptura com a UE.
Segundo o sistema político britânico, não é preciso realizar novas legislativas se o partido no poder mudar de líder em pleno mandato. O último exemplo foi o do trabalhista Gordon Brown, que substituiu Tony Blair em junho de 2007.
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