Atentado suicida no aeroporto de Istambul deixa 28 mortos
Istambul, 28 Jun 2016 (AFP) - Pelo menos 28 pessoas morreram, e 60 ficaram feridas, nesta terça-feira à noite (28), em um atentado com três suicidas cometido em um terminal do aeroporto internacional Ataturk, de Istambul, o mais importante da Turquia - anunciou o governador Vasip Sahin.
"Três suicidas realizaram o ataque, 28 pessoas morreram, e 60 ficaram feridas", disse Vasip Sahin à imprensa.
Todos os voos foram suspensos.
"Um terrorista começou a atirar com uma Kalashnikov e, então, se detonou", relatou o ministro turco da Justiça, Bekir Bozdag, em pronunciamento no Parlamento, em Ancara.
Uma grande onda de pânico varreu o terminal de voos internacionais, quando duas violentas explosões seguidas de tiroteio foram ouvidas, por volta das 22h (16h, horário de Brasília).
Mais de dez ambulâncias foram enviadas ao terminal, noticiou a rede CNN-Türk.
"Foi muito forte. Todo mundo entrou em pânico e começou a correr em todas as direções", disse um dos entrevistados à emissora.
Um grande efetivo de policiais estabeleceu um perímetro de segurança na área afetada, segundo as imagens. Fotos divulgadas nas redes sociais mostram danos materiais significativos dentro do terminal e passageiros deitados no chão.
Em entrevista coletiva no primeiro dia da cúpula europeia em Bruxelas, o presidente francês, François Hollande, condenou "duramente" o que chamou de "ato abominável".
"Quero condenar duramente esse ataque", declarou Hollande, acrescentando que "esses atos terroristas que acontecem depois de outros têm como consequência deixar a situação ainda mais difícil na Turquia".
O aeroporto internacional de Ataturk é o 11º do mundo em fluxo de pessoas, registrando cerca de 60 milhões de passageiros no ano passado.
Rebeldes curdos ou extremistasEm 2015, a Turquia foi atingida por uma série de atentados letais, atribuídos a rebeldes curdos e ao grupo Estado Islâmico (EI).
Em entrevista à CNN-Türk, o especialista em Segurança e Terrorismo Abdullah Agar privilegiou a tese de atentado "jihadista".
"Isso parece muito com os métodos deles", afirmou, referindo-se aos ataques contra o aeroporto e metrô de Bruxelas em março deste ano.
O outro aeroporto de Istambul, o Sabiha Gokcen, foi atingido em dezembro passado por um atentado. Um funcionário morreu.
Istambul e a capital, Ancara, as duas maiores cidades do país, sofrem desde o ano passado com uma sequência de atentados que já deixaram quase 200 mortos e um grande número de feridos.
Esses ataques foram atribuídos ao EI - que não reivindicou nenhum deles -, ou aos rebeldes curdos, sobretudo, do TAK, um braço do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
O PKK retomou as armas há um ano contra o governo, após um cessar-fogo de dois anos.
"Três suicidas realizaram o ataque, 28 pessoas morreram, e 60 ficaram feridas", disse Vasip Sahin à imprensa.
Todos os voos foram suspensos.
"Um terrorista começou a atirar com uma Kalashnikov e, então, se detonou", relatou o ministro turco da Justiça, Bekir Bozdag, em pronunciamento no Parlamento, em Ancara.
Uma grande onda de pânico varreu o terminal de voos internacionais, quando duas violentas explosões seguidas de tiroteio foram ouvidas, por volta das 22h (16h, horário de Brasília).
Mais de dez ambulâncias foram enviadas ao terminal, noticiou a rede CNN-Türk.
"Foi muito forte. Todo mundo entrou em pânico e começou a correr em todas as direções", disse um dos entrevistados à emissora.
Um grande efetivo de policiais estabeleceu um perímetro de segurança na área afetada, segundo as imagens. Fotos divulgadas nas redes sociais mostram danos materiais significativos dentro do terminal e passageiros deitados no chão.
Em entrevista coletiva no primeiro dia da cúpula europeia em Bruxelas, o presidente francês, François Hollande, condenou "duramente" o que chamou de "ato abominável".
"Quero condenar duramente esse ataque", declarou Hollande, acrescentando que "esses atos terroristas que acontecem depois de outros têm como consequência deixar a situação ainda mais difícil na Turquia".
O aeroporto internacional de Ataturk é o 11º do mundo em fluxo de pessoas, registrando cerca de 60 milhões de passageiros no ano passado.
Rebeldes curdos ou extremistasEm 2015, a Turquia foi atingida por uma série de atentados letais, atribuídos a rebeldes curdos e ao grupo Estado Islâmico (EI).
Em entrevista à CNN-Türk, o especialista em Segurança e Terrorismo Abdullah Agar privilegiou a tese de atentado "jihadista".
"Isso parece muito com os métodos deles", afirmou, referindo-se aos ataques contra o aeroporto e metrô de Bruxelas em março deste ano.
O outro aeroporto de Istambul, o Sabiha Gokcen, foi atingido em dezembro passado por um atentado. Um funcionário morreu.
Istambul e a capital, Ancara, as duas maiores cidades do país, sofrem desde o ano passado com uma sequência de atentados que já deixaram quase 200 mortos e um grande número de feridos.
Esses ataques foram atribuídos ao EI - que não reivindicou nenhum deles -, ou aos rebeldes curdos, sobretudo, do TAK, um braço do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão.
O PKK retomou as armas há um ano contra o governo, após um cessar-fogo de dois anos.