Nova decisão do Supremo dos EUA reafirma direito ao aborto
Washington, 28 Jun 2016 (AFP) - A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou, nesta terça-feira, as decisões de tribunais locais que permitiram a realização do aborto em dois estados cujas legislações põem vários obstáculos para essa prática.
A notícia chega um dia depois de que o alto tribunal do país proferiu uma decisão histórica que anulou a proibição à interrupção voluntária da gravidez no estado do Texas.
Desta vez, o Supremo se negou a admitir os recursos relativos a dois casos que tinham obtido sentenças favoráveis ao direito de abortar em tribunais do Mississippi e de Wisconsin, estados onde estão em vigor leis que dificultam a realização do procedimento.
De acordo com as leis do Mississippi e de Wisconsin, os médicos que realizam abortos são obrigados a dispor de uma autorização antecipada de admissão de seus pacientes em um hospital local, o que é difícil de obter.
Este obstáculo levou várias clínicas locais que realizavam abortos a fechar suas portas. Segundo os defensores do direito à interrupção da gravidez, era precisamente este o objetivo dos promotores dessas leis.
A aplicação da lei foi, porém, detida por alguns tribunais desses estados. O Supremo, ao não admitir essas ações judiciais, confirma agora as sentenças dos juízes locais.
Na segunda-feira, a instância judicial máxima dos Estados Unidos considerou ilegal uma lei do estado do Texas de 2013 que obriga as clínicas que praticam abortos a disporem de uma unidade cirúrgica digna de um hospital.
O alto tribunal reafirmou com força, assim, o direito das mulheres a abortarem, em uma decisão histórica saudada pelo presidente Barack Obama, por milhões de mulheres e por organizações de planejamento familiar.
O aborto foi legalizado em 1973 nos Estados Unidos. Nos últimos anos, porém, um crescente número de estados conservadores adotou medidas legais para restringir a interrupção voluntária da gravidez, impulsadas por grupos contrários à esse direito, como o movimento "Pró-vida".
A notícia chega um dia depois de que o alto tribunal do país proferiu uma decisão histórica que anulou a proibição à interrupção voluntária da gravidez no estado do Texas.
Desta vez, o Supremo se negou a admitir os recursos relativos a dois casos que tinham obtido sentenças favoráveis ao direito de abortar em tribunais do Mississippi e de Wisconsin, estados onde estão em vigor leis que dificultam a realização do procedimento.
De acordo com as leis do Mississippi e de Wisconsin, os médicos que realizam abortos são obrigados a dispor de uma autorização antecipada de admissão de seus pacientes em um hospital local, o que é difícil de obter.
Este obstáculo levou várias clínicas locais que realizavam abortos a fechar suas portas. Segundo os defensores do direito à interrupção da gravidez, era precisamente este o objetivo dos promotores dessas leis.
A aplicação da lei foi, porém, detida por alguns tribunais desses estados. O Supremo, ao não admitir essas ações judiciais, confirma agora as sentenças dos juízes locais.
Na segunda-feira, a instância judicial máxima dos Estados Unidos considerou ilegal uma lei do estado do Texas de 2013 que obriga as clínicas que praticam abortos a disporem de uma unidade cirúrgica digna de um hospital.
O alto tribunal reafirmou com força, assim, o direito das mulheres a abortarem, em uma decisão histórica saudada pelo presidente Barack Obama, por milhões de mulheres e por organizações de planejamento familiar.
O aborto foi legalizado em 1973 nos Estados Unidos. Nos últimos anos, porém, um crescente número de estados conservadores adotou medidas legais para restringir a interrupção voluntária da gravidez, impulsadas por grupos contrários à esse direito, como o movimento "Pró-vida".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.