Morales acusa CNN e jornalista de conspiração por suposto filho
La Paz, 30 Jun 2016 (AFP) - O presidente boliviano, Evo Morales, acusou nesta quinta-feira (30) a emissora americana CNN e um de seus jornalistas de "conspiração" contra seu governo por ter entrevistado um suposto filho seu com sua ex-esposa Gabriela Zapata.
"Que os povos do mundo saibam como a CNN conspira contra presidentes e governos anti-imperialistas. Eu sempre disse que a CNN é porta-voz do império, porta-voz do sistema capitalista e lamento muito que alguns irmãos jornalistas se prestem a crimes", denunciou o presidente, em coletiva de imprensa.
"A CNN com seu apresentador Fernando del Rincón e os operadores dessa entrevista são coautores dos seguintes crimes: apologia pública de um delito, associação criminosa, acobertamento e cumplicidade", afirmou.
Com ares de novela, a existência do filho do presidente agitou a Bolívia em fevereiro passado, quando foi revelado seu nascimento. Morales reconheceu que a criança nasceu em 2007, quando ele já ocupava o cargo, mas que teria morrido logo depois. Até recentemente, sua ex-mulher insistia em que ele continuava vivo.
O Ministério Público e o vice-presidente Álvaro García garantiram que a criança nunca existiu, e Zapata confirmou, no início de junho, que o menino morreu e culpou um dos advogados pela ideia.
"Que os povos do mundo saibam como a CNN conspira contra presidentes e governos anti-imperialistas. Eu sempre disse que a CNN é porta-voz do império, porta-voz do sistema capitalista e lamento muito que alguns irmãos jornalistas se prestem a crimes", denunciou o presidente, em coletiva de imprensa.
"A CNN com seu apresentador Fernando del Rincón e os operadores dessa entrevista são coautores dos seguintes crimes: apologia pública de um delito, associação criminosa, acobertamento e cumplicidade", afirmou.
Com ares de novela, a existência do filho do presidente agitou a Bolívia em fevereiro passado, quando foi revelado seu nascimento. Morales reconheceu que a criança nasceu em 2007, quando ele já ocupava o cargo, mas que teria morrido logo depois. Até recentemente, sua ex-mulher insistia em que ele continuava vivo.
O Ministério Público e o vice-presidente Álvaro García garantiram que a criança nunca existiu, e Zapata confirmou, no início de junho, que o menino morreu e culpou um dos advogados pela ideia.
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