Ex-prefeitos ruandeses condenados por genocídio recorrem da sentença
Paris, 7 Jul 2016 (AFP) - Os dois ex-prefeitos ruandeses condenados à prisão perpétua pela justiça francesa por sua participação no genocídio tutsi em 1994 irão recorrer da sentença, anunciaram nesta quinta-feira (7) à AFP seus advogados.
"É claro, vamos recorrer a condenação", afirmaram os advogados Françoise Mathe e Philippe Meilhac.
Após um julgamento que durou dois meses, Tito Barahira, de 65 anos, e Octavien Ngenzi, de 58, foram condenados por "crimes contra a humanidade", "genocídio" e por "praticar de maneira massiva e sistemática execuções sumárias" aplicando um "plano com o objetivo de destruir o grupo étnico tutsi" quando governavam a localidade de Kabarondo, no leste de Ruanda.
Trata-se da segunda vez que a justiça francesa se pronuncia em um caso relacionado ao genocídio ruandês, após a condenação de 25 anos de prisão em 2014 do ex-capitão do exército, Pascal Simbikamgwa.
Na França existem 26 casos sobre o genocídio de Ruanda em fase de instrução.
Os advogados de Barahira e Ngenzi denunciaram um processo realizado de "maneira caótica", com "um acúmulo de testemunhas" nos quais foi priorizada "a quantidade em detrimento da qualidade", e lamentaram que os acusados tenham sido "excluídos dos debates, tratados como convidados indesejáveis em seu próprio julgamento".
No momento de conhecer o veredicto foi feito silêncio na sala diante da dureza da pena: Théoneste Bagosora, considerado o ideólogo do extermínio tutsi e declarado culpado de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR), recebeu uma condenação de 35 anos de prisão.
sb/fff/mw/dab/aoc/lmm./cb/mvv
"É claro, vamos recorrer a condenação", afirmaram os advogados Françoise Mathe e Philippe Meilhac.
Após um julgamento que durou dois meses, Tito Barahira, de 65 anos, e Octavien Ngenzi, de 58, foram condenados por "crimes contra a humanidade", "genocídio" e por "praticar de maneira massiva e sistemática execuções sumárias" aplicando um "plano com o objetivo de destruir o grupo étnico tutsi" quando governavam a localidade de Kabarondo, no leste de Ruanda.
Trata-se da segunda vez que a justiça francesa se pronuncia em um caso relacionado ao genocídio ruandês, após a condenação de 25 anos de prisão em 2014 do ex-capitão do exército, Pascal Simbikamgwa.
Na França existem 26 casos sobre o genocídio de Ruanda em fase de instrução.
Os advogados de Barahira e Ngenzi denunciaram um processo realizado de "maneira caótica", com "um acúmulo de testemunhas" nos quais foi priorizada "a quantidade em detrimento da qualidade", e lamentaram que os acusados tenham sido "excluídos dos debates, tratados como convidados indesejáveis em seu próprio julgamento".
No momento de conhecer o veredicto foi feito silêncio na sala diante da dureza da pena: Théoneste Bagosora, considerado o ideólogo do extermínio tutsi e declarado culpado de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR), recebeu uma condenação de 35 anos de prisão.
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