Sanções dos EUA contra o líder norte-coreano são uma declaração de guerra
Seul, 7 Jul 2016 (AFP) - A Coreia do Norte afirmou que as novas sanções impostas contra seu líder, Kim Jong-Un, por parte dos Estados Unidos supõe uma "declaração de guerra" e prometeu tomar fortes medidas de represália.
A decisão dos Estados Unidos constitui "o ato mais hostil" e uma "aberta declaração de guerra" contra a Coreia do Norte, afirmou o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, em um comunicado difundido pela agência de notícias oficial do regime.
Em sua primeira reação, Pyongyang exigiu que Washington suprimisse as sanções, advertindo que a Coreia do Norte iria interromper todas as vias diplomáticas caso contrário.
"Os Estados Unidos se atreveram a desafiar nossa máxima autoridade, cometendo o ato mais hostil, que vai além do confronto pelo suposto tema dos direitos humanos. Isso constitui uma aberta declaração de guerra", afirma o comunicado.
"Agora que os Estados Unidos fizeram uma declaração de guerra contra nós, todos os temas que surgirem em relação aos Estados Unidos serão imediatamente tratados de acordo com as leis em tempos de guerra da RPDC", a República Popular e Democrática da Coreia, acrescenta o texto, usando as siglas oficiais da Coreia do Norte.
Na véspera, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o líder norte-coreano e outros dez funcionários de seu regime comunista por violações dos direitos humanos.
Kim foi colocado pela primeira vez na lista negra do Departamento de Tesouro e seus eventuais ativos nos EUA seriam congelados após um relatório do Departamento de Estado que afirmou sobre "graves violações dos direitos humanos na Coreia do Norte", segundo relatório do Tesouro.
"Sob o comando de Kim Jong-un, a Coreia do Norte segue causando intolerável crueldade e penúria a milhões de pessoas de seu próprio povo, incluindo execuções extra-judiciais, trabalhos forçados e tortura", disse Adam Szubin, subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira.
Entre os funcionários também sancionados estão o ministro de Segurança, Choe Pu Il, seu conselheiro Ri Song Chol e o diretor do Ministério de Segurança do Estado, Kang Song Nam.
Cinco entidades, entre elas o ministério encarregado da censura, também foram incluídos na lista negra americana.
A Coreia do Norte já é alvo de sanções internacionais, e especialmente americanas, por seu programa nuclear e de mísseis balísticos.
Um alto funcionário americano, que pediu anonimato, disse que divulgar os nomes dos governantes norte-coreanos ajudará a romper com o sigilo sob o qual se comete abusos.
As sanções contra Kim e membros de seu governo foram reveladas após o Departamento de Estado divulgar documentos que denunciam atrocidades das forças de segurança norte-coreana e nos campos de presos políticos.
O funcionário americano disse que o relatório coloca em evidência a responsabilidade final de Kim na maioria dos abusos.
A decisão dos Estados Unidos constitui "o ato mais hostil" e uma "aberta declaração de guerra" contra a Coreia do Norte, afirmou o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, em um comunicado difundido pela agência de notícias oficial do regime.
Em sua primeira reação, Pyongyang exigiu que Washington suprimisse as sanções, advertindo que a Coreia do Norte iria interromper todas as vias diplomáticas caso contrário.
"Os Estados Unidos se atreveram a desafiar nossa máxima autoridade, cometendo o ato mais hostil, que vai além do confronto pelo suposto tema dos direitos humanos. Isso constitui uma aberta declaração de guerra", afirma o comunicado.
"Agora que os Estados Unidos fizeram uma declaração de guerra contra nós, todos os temas que surgirem em relação aos Estados Unidos serão imediatamente tratados de acordo com as leis em tempos de guerra da RPDC", a República Popular e Democrática da Coreia, acrescenta o texto, usando as siglas oficiais da Coreia do Norte.
Na véspera, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o líder norte-coreano e outros dez funcionários de seu regime comunista por violações dos direitos humanos.
Kim foi colocado pela primeira vez na lista negra do Departamento de Tesouro e seus eventuais ativos nos EUA seriam congelados após um relatório do Departamento de Estado que afirmou sobre "graves violações dos direitos humanos na Coreia do Norte", segundo relatório do Tesouro.
"Sob o comando de Kim Jong-un, a Coreia do Norte segue causando intolerável crueldade e penúria a milhões de pessoas de seu próprio povo, incluindo execuções extra-judiciais, trabalhos forçados e tortura", disse Adam Szubin, subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira.
Entre os funcionários também sancionados estão o ministro de Segurança, Choe Pu Il, seu conselheiro Ri Song Chol e o diretor do Ministério de Segurança do Estado, Kang Song Nam.
Cinco entidades, entre elas o ministério encarregado da censura, também foram incluídos na lista negra americana.
A Coreia do Norte já é alvo de sanções internacionais, e especialmente americanas, por seu programa nuclear e de mísseis balísticos.
Um alto funcionário americano, que pediu anonimato, disse que divulgar os nomes dos governantes norte-coreanos ajudará a romper com o sigilo sob o qual se comete abusos.
As sanções contra Kim e membros de seu governo foram reveladas após o Departamento de Estado divulgar documentos que denunciam atrocidades das forças de segurança norte-coreana e nos campos de presos políticos.
O funcionário americano disse que o relatório coloca em evidência a responsabilidade final de Kim na maioria dos abusos.
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