Argentina celebra 200 anos de independência da Espanha com rei emérito Juan Carlos
San Miguel de Tucumán, Argentina, 10 Jul 2016 (AFP) - O governo argentino festejou neste sábado (9), em Tucumán, os 200 anos da independência da coroa espanhola com um ato cívico e com um Te Deum católico, que teve o rei emérito da Espanha, Juan Carlos I, como principal convidado.
O presidente Mauricio Macri liderou as celebrações na capital da província de Tucumán (norte), onde um congresso patriótico de deputados declarou a soberania, em 1816, estendendo-a "a toda dominação estrangeira".
Os atos aconteceram sem a presença de um único presidente de nações latino-americanas, ou de outras regiões. A Casa Rosada previra receber as visitas da presidente do Chile, Michelle Bachelet; o do Paraguai, Horacio Cartes; e da Itália, Sergio Mattarella. Essas presenças acabaram não sendo confirmadas.
O papa Francisco, ex-cardeal argentino Jorge Bergoglio, enviou uma mensagem que foi lida durante o Te Deum e na qual expressou sua intenção de estar "perto dos que mais sofrem, os doentes, os que vivem na indigência, os presos, os que se sentem sozinhos, os que não têm trabalho e passam todo tipo de necessidade".
Macri fez uma breve menção à independência, dedicando seu discurso majoritariamente à atualidade política, dominada pela inflação de 40% ao ano, pela queda da economia de 0,7% no primeiro trimestre e por um forte aumento das tarifas de serviços públicos.
O presidente está no poder há sete meses, após 12 anos de governos kirchneristas.
"Tivemos de tomar muitas decisões. Algumas foram difíceis. Doeram e continuam doendo. Se tivesse havido uma alternativa para tomar outra decisão, eu teria tomado, mas não existia", afirmou, referindo-se à alta dos preços na luz, na água e no gás, que vão de 200% a 2.000%.
Juízes e tribunais ordenaram a suspensão dos reajustes, após as maciças demandas e os protestos populares em todo o país. A decisão final será tomada pela Suprema Corte.
Diante de milhares de pessoas reunidas nas ruas, Mauricio Macri assistiu, acompanhado do rei emérito da Espanha Juan Carlos I e de outras autoridades, a um desfile de jovens bailarinas e estudantes com bandeirinhas argentinas.
O convite ao monarca deflagrou críticas de setores da oposição e de organizações de povos originários.
As celebrações continuam no domingo em Buenos Aires com um desfile militar à moda antiga, o primeiro de grande envergadura desde o fim da ditadura (1976-83) e da restauração da democracia.
O presidente Mauricio Macri liderou as celebrações na capital da província de Tucumán (norte), onde um congresso patriótico de deputados declarou a soberania, em 1816, estendendo-a "a toda dominação estrangeira".
Os atos aconteceram sem a presença de um único presidente de nações latino-americanas, ou de outras regiões. A Casa Rosada previra receber as visitas da presidente do Chile, Michelle Bachelet; o do Paraguai, Horacio Cartes; e da Itália, Sergio Mattarella. Essas presenças acabaram não sendo confirmadas.
O papa Francisco, ex-cardeal argentino Jorge Bergoglio, enviou uma mensagem que foi lida durante o Te Deum e na qual expressou sua intenção de estar "perto dos que mais sofrem, os doentes, os que vivem na indigência, os presos, os que se sentem sozinhos, os que não têm trabalho e passam todo tipo de necessidade".
Macri fez uma breve menção à independência, dedicando seu discurso majoritariamente à atualidade política, dominada pela inflação de 40% ao ano, pela queda da economia de 0,7% no primeiro trimestre e por um forte aumento das tarifas de serviços públicos.
O presidente está no poder há sete meses, após 12 anos de governos kirchneristas.
"Tivemos de tomar muitas decisões. Algumas foram difíceis. Doeram e continuam doendo. Se tivesse havido uma alternativa para tomar outra decisão, eu teria tomado, mas não existia", afirmou, referindo-se à alta dos preços na luz, na água e no gás, que vão de 200% a 2.000%.
Juízes e tribunais ordenaram a suspensão dos reajustes, após as maciças demandas e os protestos populares em todo o país. A decisão final será tomada pela Suprema Corte.
Diante de milhares de pessoas reunidas nas ruas, Mauricio Macri assistiu, acompanhado do rei emérito da Espanha Juan Carlos I e de outras autoridades, a um desfile de jovens bailarinas e estudantes com bandeirinhas argentinas.
O convite ao monarca deflagrou críticas de setores da oposição e de organizações de povos originários.
As celebrações continuam no domingo em Buenos Aires com um desfile militar à moda antiga, o primeiro de grande envergadura desde o fim da ditadura (1976-83) e da restauração da democracia.
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