Obama diz que austeridade gera "frustrações" na Europa
Madri, 10 Jul 2016 (AFP) - O presidente Barack Obama afirmou que a austeridade na Europa é um fator de "frustrações e inquietações", em uma entrevista publicada pelo jornal espanhol El País no momento em que o chefe de Estado americano visita Madri.
Na entrevista, Obama também citou a América Latina, ao afirmar que Washington entrou em uma nova era de relações mais estreitas com a região, graças à política de abertura a Cuba.
Na Europa, "alguns países europeus adotaram uma estratégia econômica diferente", destacou Obama.
"Na minha opinião tem sido um fator importante das frustrações e inquietações visíveis em muitos países europeus, a preocupação de que os benefícios da integração das economias e a globalização não chegam a todos aqui", disse.
A Espanha tem índice de desemprego de 21% após anos de duras medidas de austeridade. O déficit público alcançou 5,1% do PIB em 2015. Em contraste, nos Estados Unidos o desemprego é de 4,9% e o déficit está abaixo de 3%.
"A Espanha, sem dúvida, teve uma trajetória especialmente difícil nos últimos anos", disse Obama, antes de destacar que o país "superou uma etapa e sua economia está voltando a crescer, com uma das maiores taxas de crescimento da Europa".
"Continuarei defendendo políticas que pensem nas pessoas, estimulem o crescimento e criem empregos", disse o presidente americano, que na visita de menos de 24 horas a Espanha se reunirá com o rei Felipe VI, o chefe de Governo Mariano Rajoy e líderes da oposição.
"Os governos e as instituições da UE devem demonstrar que estão em contato com as preocupações diárias dos cidadãos", afirmou Obama.
Ao ser questionado sobre a América Latina, o presidente afirmou que superar o obstáculo da inimizade com Cuba, com a política de abertura iniciada em dezembro de 2014, permitiu a Washington estar "muito mais envolvido na região do que nas últimas décadas".
"A relação entre Estados Unidos e as Américas é melhor do que nunca", disse.
Obama insistiu na necessidade de um "diálogo substancial" entre governo e oposição na Venezuela.
Caracas deve reconhecer a autoridade do Parlamento, libertar os presos políticos e respeitar "as tentativas legítimas" da oposição de convocar um referendo revogatório sobre o mandato de Nicolás Maduro, disse.
mck-du/fp
Na entrevista, Obama também citou a América Latina, ao afirmar que Washington entrou em uma nova era de relações mais estreitas com a região, graças à política de abertura a Cuba.
Na Europa, "alguns países europeus adotaram uma estratégia econômica diferente", destacou Obama.
"Na minha opinião tem sido um fator importante das frustrações e inquietações visíveis em muitos países europeus, a preocupação de que os benefícios da integração das economias e a globalização não chegam a todos aqui", disse.
A Espanha tem índice de desemprego de 21% após anos de duras medidas de austeridade. O déficit público alcançou 5,1% do PIB em 2015. Em contraste, nos Estados Unidos o desemprego é de 4,9% e o déficit está abaixo de 3%.
"A Espanha, sem dúvida, teve uma trajetória especialmente difícil nos últimos anos", disse Obama, antes de destacar que o país "superou uma etapa e sua economia está voltando a crescer, com uma das maiores taxas de crescimento da Europa".
"Continuarei defendendo políticas que pensem nas pessoas, estimulem o crescimento e criem empregos", disse o presidente americano, que na visita de menos de 24 horas a Espanha se reunirá com o rei Felipe VI, o chefe de Governo Mariano Rajoy e líderes da oposição.
"Os governos e as instituições da UE devem demonstrar que estão em contato com as preocupações diárias dos cidadãos", afirmou Obama.
Ao ser questionado sobre a América Latina, o presidente afirmou que superar o obstáculo da inimizade com Cuba, com a política de abertura iniciada em dezembro de 2014, permitiu a Washington estar "muito mais envolvido na região do que nas últimas décadas".
"A relação entre Estados Unidos e as Américas é melhor do que nunca", disse.
Obama insistiu na necessidade de um "diálogo substancial" entre governo e oposição na Venezuela.
Caracas deve reconhecer a autoridade do Parlamento, libertar os presos políticos e respeitar "as tentativas legítimas" da oposição de convocar um referendo revogatório sobre o mandato de Nicolás Maduro, disse.
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