Governo turco anuncia que analisará nova Constituição com oposição
Ancara, 25 Jul 2016 (AFP) - O governo turco anunciou que está pronto para trabalhar com os principais partidos da oposição na redação de uma nova Constituição, informou nesta segunda-feira o primeiro-ministro Binali Yildirim.
"Todos os principais partidos estão prontos para começar a trabalhar em uma nova Constituição", disse Yildirim à imprensa, destacando que a questão, bloqueada há meses, ficou acertada após uma reunião entre o presidente Recep Tayyip Erdogan e dois líderes da oposição, nesta segunda-feira.
O tema da nova Constituição está no coração dos debates políticos na Turquia e tem sido objeto de viva polêmica.
Yildirim realizou o anúncio na saída do Conselho de ministros, após o encontro de Erdogan, no Palácio Presidencial, com Kemal Kiliçdaroglu, líder do CHP (social democrata), principal partido da oposição, e com Devlet Bahceli, do MHP (direita).
O líder do partido pró-curdo HDP, Selahattin Demirtas, acusado pelo governo de apoiar o "terrorismo" por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, rebeldes curdos), não participou da reunião.
O ministro também anunciou que a Ponte do Bósforo, inaugurada em 1973, será rebatizada em honra das vítimas da tentativa de golpe de estado como Ponte dos Mártires de 15 de julho.
raz-sjw/lr
"Todos os principais partidos estão prontos para começar a trabalhar em uma nova Constituição", disse Yildirim à imprensa, destacando que a questão, bloqueada há meses, ficou acertada após uma reunião entre o presidente Recep Tayyip Erdogan e dois líderes da oposição, nesta segunda-feira.
O tema da nova Constituição está no coração dos debates políticos na Turquia e tem sido objeto de viva polêmica.
Yildirim realizou o anúncio na saída do Conselho de ministros, após o encontro de Erdogan, no Palácio Presidencial, com Kemal Kiliçdaroglu, líder do CHP (social democrata), principal partido da oposição, e com Devlet Bahceli, do MHP (direita).
O líder do partido pró-curdo HDP, Selahattin Demirtas, acusado pelo governo de apoiar o "terrorismo" por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, rebeldes curdos), não participou da reunião.
O ministro também anunciou que a Ponte do Bósforo, inaugurada em 1973, será rebatizada em honra das vítimas da tentativa de golpe de estado como Ponte dos Mártires de 15 de julho.
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