ONU pede cessar-fogo imediato humanitário em Aleppo
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Jul 2016 (AFP) - As Nações Unidas pediram nesta segunda-feira uma trégua humanitária de 48 horas a cada semana para abastecer os civis presos em Aleppo, no norte da Síria, após um apelo a um cessar-fogo imediato por razões humanitárias feito por França, Reino Unido e Estados Unidos.
A ideia de tréguas humanitárias regulares despertou um "amplo apoio" entre os 15 países do Conselho de Segurança, disse o embaixador japonês Korp Bessho, que o presidente durante o mês de julho.
No entanto, não foi publicada nenhuma declaração formal, após a reunião a portas fechadas sobre o tema.
A reunião foi convocada depois que quatro hospitais da cidade foram bombardeados no fim de semana pelo regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad.
França, Grã-Bretanha e Estados Unidos reivindicaram um cessar-fogo imediato por motivos humanitários.
"A comunidade internacional não pode simplesmente deixar que a parte leste da cidade de Aleppo se transforme em uma outra (...) área sitiada", declarou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Stephen O'Brien.
O funcionário pediu às partes envolvidas no conflito "a agir urgentemente para instaurar uma trégua humanitária de 48 horas a cada semana", que possa assegurar um acesso "regular e seguro" para 250 mil civis que moram nesta região de Aleppo.
"É uma situação medieval e embaraçosa. Não podemos deixar que isso aconteça", acrescentou. O'Brien advertiu que espera que o abastecimento de alimentos na zona leste de Aleppo, sob controle rebelde, comece a se esgotar em meados de agosto.
"O Conselho de Segurança não pode aceitar que estes crimes de guerra se repitam", afirmou por sua vez o embaixador francês François Delattre, comparando a situação com Sarajevo durante a guerra da Bósnia.
O diplomata se expressou logo após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada a analisar a situação humanitária na Síria.
O regime sírio e seus aliados "estão determinados a sitiar, matar de fome e bombardear Aleppo, até alcançar seu objetivo militar", que é eliminar a oposição, disse Delattre.
Aleppo está dividida desde 2012 entre os bairros controlados pelos rebeldes a leste e os bairros sob controle do regime a oeste.
As forças do governo sitiam há várias semanas a parte leste da cidade.
"Já chega", declarou por sua vez o embaixador britânico Matthew Rycroft.
Cerca de 200.000 habitantes das zonas rebeldes de Aleppo estão sob cerco desde 17 de julho e são frequentemente alvos da aviação do regime de Bashar al-Assad e de seu aliado russo.
Os bombardeios danificaram no último fim de semana quatro hospitais e um banco de sangue, causando a morte de um bebê recém-nascido.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 19 civis foram mortos nesta segunda-feira em bombardeios na província de Alepo.
cml-avz/elc/lp/jb/hov/mr/mvv
A ideia de tréguas humanitárias regulares despertou um "amplo apoio" entre os 15 países do Conselho de Segurança, disse o embaixador japonês Korp Bessho, que o presidente durante o mês de julho.
No entanto, não foi publicada nenhuma declaração formal, após a reunião a portas fechadas sobre o tema.
A reunião foi convocada depois que quatro hospitais da cidade foram bombardeados no fim de semana pelo regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad.
França, Grã-Bretanha e Estados Unidos reivindicaram um cessar-fogo imediato por motivos humanitários.
"A comunidade internacional não pode simplesmente deixar que a parte leste da cidade de Aleppo se transforme em uma outra (...) área sitiada", declarou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Stephen O'Brien.
O funcionário pediu às partes envolvidas no conflito "a agir urgentemente para instaurar uma trégua humanitária de 48 horas a cada semana", que possa assegurar um acesso "regular e seguro" para 250 mil civis que moram nesta região de Aleppo.
"É uma situação medieval e embaraçosa. Não podemos deixar que isso aconteça", acrescentou. O'Brien advertiu que espera que o abastecimento de alimentos na zona leste de Aleppo, sob controle rebelde, comece a se esgotar em meados de agosto.
"O Conselho de Segurança não pode aceitar que estes crimes de guerra se repitam", afirmou por sua vez o embaixador francês François Delattre, comparando a situação com Sarajevo durante a guerra da Bósnia.
O diplomata se expressou logo após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada a analisar a situação humanitária na Síria.
O regime sírio e seus aliados "estão determinados a sitiar, matar de fome e bombardear Aleppo, até alcançar seu objetivo militar", que é eliminar a oposição, disse Delattre.
Aleppo está dividida desde 2012 entre os bairros controlados pelos rebeldes a leste e os bairros sob controle do regime a oeste.
As forças do governo sitiam há várias semanas a parte leste da cidade.
"Já chega", declarou por sua vez o embaixador britânico Matthew Rycroft.
Cerca de 200.000 habitantes das zonas rebeldes de Aleppo estão sob cerco desde 17 de julho e são frequentemente alvos da aviação do regime de Bashar al-Assad e de seu aliado russo.
Os bombardeios danificaram no último fim de semana quatro hospitais e um banco de sangue, causando a morte de um bebê recém-nascido.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 19 civis foram mortos nesta segunda-feira em bombardeios na província de Alepo.
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