RSF denuncia assassinato de três jornalistas desde começo do ano no Brasil
Rio de Janeiro, 26 Jul 2016 (AFP) - Um jornalista brasileiro foi morto a tiros em uma cidade do estado de Goiás (centro-oeste), tornando-se o terceiro profissional de imprensa a perder a vida este ano no país, denunciou nesta terça-feira a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).
João Miranda do Carmo, de 54 anos, morreu no domingo passado em frente à sua casa, em Santo Antonio do Descoberto. A RSF informou que os assassinos o aguardavam no portão de sua casa e fugiram após matá-lo.
Do Carmo era proprietário e editor do site de notícias SAD Sem Censura, no qual escrevia com frequência sobre criminalidade e denunciava irregularidades na gestão pública local.
A RSF "condena com veemência o assassinato de João Miranda do Carmo e pede à polícia e à justiça que identifique e julgue os responsáveis por este ato de extrema covardia", disse Emmanuel Colombié, diretor para a América Latina da organização.
O Brasil é considerado pelo RSF um dos países mais violentos e perigosos da América Latina para o exercício do jornalismo. O país ocupa a 104ª posição de seu ranking de 180 países sobre a liberdade de imprensa.
Desde o início do ano, foram assassinados outros dois jornalistas, segundo a organização: João Valdecir de Borba, morto em 10 de março, e Manuel Messias Pereira, em 9 de abril.
Em 2015, sete profissionais de imprensa foram assassinados no Brasil.
João Miranda do Carmo, de 54 anos, morreu no domingo passado em frente à sua casa, em Santo Antonio do Descoberto. A RSF informou que os assassinos o aguardavam no portão de sua casa e fugiram após matá-lo.
Do Carmo era proprietário e editor do site de notícias SAD Sem Censura, no qual escrevia com frequência sobre criminalidade e denunciava irregularidades na gestão pública local.
A RSF "condena com veemência o assassinato de João Miranda do Carmo e pede à polícia e à justiça que identifique e julgue os responsáveis por este ato de extrema covardia", disse Emmanuel Colombié, diretor para a América Latina da organização.
O Brasil é considerado pelo RSF um dos países mais violentos e perigosos da América Latina para o exercício do jornalismo. O país ocupa a 104ª posição de seu ranking de 180 países sobre a liberdade de imprensa.
Desde o início do ano, foram assassinados outros dois jornalistas, segundo a organização: João Valdecir de Borba, morto em 10 de março, e Manuel Messias Pereira, em 9 de abril.
Em 2015, sete profissionais de imprensa foram assassinados no Brasil.
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