Áustria vai extraditar dois suspeitos ligados aos atentados de Paris
Viena, 27 Jul 2016 (AFP) - A Áustria vai entregar à justiça francesa dois homens suspeitos de querer participar nos ataques de Paris de 13 de novembro e que foram presos em um centro de refugiados em dezembro, informaram nesta quarta-feira várias fontes.
Trata-se de Adel Haddadi, um argelino, e Mohammad Usman, um paquistanês, com, respectivamente, 28 e 34 anos. Os dois foram presos no dia 10 de dezembro, em Salzburg (oeste).
Um tribunal de Linz (norte) rejeitou nesta quarta-feira um recurso apresentado por Mohammad Usman contra sua extradição à França, disse à AFP uma fonte judicial.
Uma fonte próxima à investigação na França confirmou à AFP que a transferência dos dois homens, alvos de um mandado de detenção europeu emitido pela França, acontecerá em breve.
De acordo com a agência de notícias austríaca APA, o outro suspeito, Adel Haddadi, não apelou contra a execução do mandado de detenção aprovado no início de julho por um tribunal de Salzburg.
A procuradoria de Salzburg, contactada pela AFP, recusou-se a confirmar tais informações.
De acordo com uma fonte próxima à investigação na França, Adel Haddadi "deveria participar dos massacres de Paris". Ele havia desembarcado na ilha grega de Leros em 3 de outubro, se escondendo entre os refugiados da Síria, junto com Mohammad Usman e dois iraquianos, não identificados, que se explodiram perto do Stade de France em Saint -Denis na noite de 13 de novembro.
Em Leros, os futuros suicidas passaram pelos controles sem problemas, mas a polícia grega descobriu que os passaportes de Haddadi e Usman eram falsos e os dois foram detidos. Eles foram mantidos em detenção até 28 de outubro, quando seguiram para a Áustria, onde ficaram hospedados em um centro de acolhimento para requerentes de asilo.
O suspeito argelino se juntou ao Estado Islâmico (EI) em fevereiro de 2015 e o paquistanês é descrito como um especialista em explosivos para dois grupos extremistas paquistaneses considerados próximos da Al-Qaeda.
Depois de sua prisão na Áustria, Haddadi disse aos investigadores que queria ir para a França para "uma missão", segundo um comunicado que a AFP obteve acesso.
Os atentados de novembro em Paris fizeram 130 mortos e mais de 350 feridos.
smk-stu-sde/pjl/mr
Trata-se de Adel Haddadi, um argelino, e Mohammad Usman, um paquistanês, com, respectivamente, 28 e 34 anos. Os dois foram presos no dia 10 de dezembro, em Salzburg (oeste).
Um tribunal de Linz (norte) rejeitou nesta quarta-feira um recurso apresentado por Mohammad Usman contra sua extradição à França, disse à AFP uma fonte judicial.
Uma fonte próxima à investigação na França confirmou à AFP que a transferência dos dois homens, alvos de um mandado de detenção europeu emitido pela França, acontecerá em breve.
De acordo com a agência de notícias austríaca APA, o outro suspeito, Adel Haddadi, não apelou contra a execução do mandado de detenção aprovado no início de julho por um tribunal de Salzburg.
A procuradoria de Salzburg, contactada pela AFP, recusou-se a confirmar tais informações.
De acordo com uma fonte próxima à investigação na França, Adel Haddadi "deveria participar dos massacres de Paris". Ele havia desembarcado na ilha grega de Leros em 3 de outubro, se escondendo entre os refugiados da Síria, junto com Mohammad Usman e dois iraquianos, não identificados, que se explodiram perto do Stade de France em Saint -Denis na noite de 13 de novembro.
Em Leros, os futuros suicidas passaram pelos controles sem problemas, mas a polícia grega descobriu que os passaportes de Haddadi e Usman eram falsos e os dois foram detidos. Eles foram mantidos em detenção até 28 de outubro, quando seguiram para a Áustria, onde ficaram hospedados em um centro de acolhimento para requerentes de asilo.
O suspeito argelino se juntou ao Estado Islâmico (EI) em fevereiro de 2015 e o paquistanês é descrito como um especialista em explosivos para dois grupos extremistas paquistaneses considerados próximos da Al-Qaeda.
Depois de sua prisão na Áustria, Haddadi disse aos investigadores que queria ir para a França para "uma missão", segundo um comunicado que a AFP obteve acesso.
Os atentados de novembro em Paris fizeram 130 mortos e mais de 350 feridos.
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