Brasileiro Paulo Abrão dirigirá a Comissão Interamericana de DH
Washington, 27 Jul 2016 (AFP) - O advogado brasileiro Paulo Abrão ocupará o cargo de Secretário Executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), assumindo as rédeas pelos próximos quatro anos de uma entidade em profunda crise financeira, anunciou o organismo nesta quarta-feira.
Abrão, doutor em direito e atual secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, substitui o mexicano Emilio Álvarez Icaza, que deixa no dia 15 de agosto deste ano o cargo no organismo de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos.
"Conta com experiência profissional em gestão de políticas públicas, financeiras e orçamentárias. Administrou contextos acadêmicos, não governamentais, governamentais e internacionais em direitos humanos, coordenando equipes de trabalho plurais e diversas", resumiu a CIDH em um comunicado.
"Também conta com experiência em arrecadação de fundos e na direção de projetos de cooperação internacional", acrescentou a entidade na nota.
Abrão superou na última etapa de seleção a advogada americana e atual secretária-executiva adjunta da CIDH Elizabeth Abi-Mershed, a ex-senadora e ex-ministra de Belize Lisa Shoman, o advogado e jornalista colombiano Michael Reed-Hurtado e o advogado uruguaio Renzo Pomi.
Abrão assume a CIDH em meio a uma profunda crise financeira que ameaça sua capacidade de realizar audiências e viagens, epicentro do trabalho da entidade regional na vigilância dos direitos humanos no continente.
O problema surge pela queda acelerada das contribuições voluntárias, fonte da metade dos fundos exigidos pela Comissão, com sede em Washington.
Entre 2014 e 2015, as doações à CIDH caíram de 5,3 milhões de dólares a 3,8 milhões, especialmente à medida que os países europeus desviaram sua atenção à crise dos refugiados ou ao conflito na Síria.
Álvarez Icaza decidiu não se candidatar à reeleição alegando seu desejo de voltar ao México por razões familiares e de ativismo social.
"Meu país me dói profundamente. Quero dedicar meus esforços e capacidades a trabalhar direta e de forma próxima para transformar a crise de direitos humanos que se vive aqui", declarou em uma carta aberta em janeiro.
Abrão, doutor em direito e atual secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, substitui o mexicano Emilio Álvarez Icaza, que deixa no dia 15 de agosto deste ano o cargo no organismo de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos.
"Conta com experiência profissional em gestão de políticas públicas, financeiras e orçamentárias. Administrou contextos acadêmicos, não governamentais, governamentais e internacionais em direitos humanos, coordenando equipes de trabalho plurais e diversas", resumiu a CIDH em um comunicado.
"Também conta com experiência em arrecadação de fundos e na direção de projetos de cooperação internacional", acrescentou a entidade na nota.
Abrão superou na última etapa de seleção a advogada americana e atual secretária-executiva adjunta da CIDH Elizabeth Abi-Mershed, a ex-senadora e ex-ministra de Belize Lisa Shoman, o advogado e jornalista colombiano Michael Reed-Hurtado e o advogado uruguaio Renzo Pomi.
Abrão assume a CIDH em meio a uma profunda crise financeira que ameaça sua capacidade de realizar audiências e viagens, epicentro do trabalho da entidade regional na vigilância dos direitos humanos no continente.
O problema surge pela queda acelerada das contribuições voluntárias, fonte da metade dos fundos exigidos pela Comissão, com sede em Washington.
Entre 2014 e 2015, as doações à CIDH caíram de 5,3 milhões de dólares a 3,8 milhões, especialmente à medida que os países europeus desviaram sua atenção à crise dos refugiados ou ao conflito na Síria.
Álvarez Icaza decidiu não se candidatar à reeleição alegando seu desejo de voltar ao México por razões familiares e de ativismo social.
"Meu país me dói profundamente. Quero dedicar meus esforços e capacidades a trabalhar direta e de forma próxima para transformar a crise de direitos humanos que se vive aqui", declarou em uma carta aberta em janeiro.
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