Santos defende voto de militares após fim do conflito na Colômbia
Bogotá, 27 Jul 2016 (AFP) - O presidente Juan Manuel Santos se pronunciou nesta quarta-feira a favor de que os militares possam votar na Colômbia, como ocorre em "muitos países", mas advertiu que tal direito só poderá existir após o fim do conflito armado interno.
"Enquanto persistir o conflito armado, acredito que não, mas depois devemos pensar que sim", disse o presidente, em entrevista à Blu Radio.
"Prometi isto aos militares. Disse que se no final do meu mandato tivermos paz, isto será uma possibilidade real e estamos analisando com eles para ver o momento mais adequado", declarou Santos.
O senador Roy Barreras apresentou na véspera um projeto de lei para que os militares possam ter direito a voto. Isto "é algo que muitos países têm", destacou Santos.
A proposta de Barreras não prevê a participação dos militares na política.
"Quero corrigir uma injustiça histórica, os cidadãos uniformizados tiveram negado seu direito de votar em silêncio e em segredo como cidadãos que são", declarou o senador.
O governo Santos e a principal guerrilha do país - as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) - negociam em Cuba desde novembro de 2012 para acabar com mais de meio século de conflito, e esperam firmar um acordo nas próximas semanas.
O conflito colombiano envolveu guerrilhas, paramilitares, membros da força pública e grupos do narcotráfico, deixando 260 mil mortos, 45 mil desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
"Enquanto persistir o conflito armado, acredito que não, mas depois devemos pensar que sim", disse o presidente, em entrevista à Blu Radio.
"Prometi isto aos militares. Disse que se no final do meu mandato tivermos paz, isto será uma possibilidade real e estamos analisando com eles para ver o momento mais adequado", declarou Santos.
O senador Roy Barreras apresentou na véspera um projeto de lei para que os militares possam ter direito a voto. Isto "é algo que muitos países têm", destacou Santos.
A proposta de Barreras não prevê a participação dos militares na política.
"Quero corrigir uma injustiça histórica, os cidadãos uniformizados tiveram negado seu direito de votar em silêncio e em segredo como cidadãos que são", declarou o senador.
O governo Santos e a principal guerrilha do país - as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) - negociam em Cuba desde novembro de 2012 para acabar com mais de meio século de conflito, e esperam firmar um acordo nas próximas semanas.
O conflito colombiano envolveu guerrilhas, paramilitares, membros da força pública e grupos do narcotráfico, deixando 260 mil mortos, 45 mil desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
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