Turquia planejava expurgo no exército antes do golpe
Ancara, 27 Jul 2016 (AFP) - As autoridades turcas planejavam uma limpeza dentro do exército para eliminar membros ligados ao clérigo exilado Gülen Fetullah pouco antes da tentativa de golpe fracassado, informou um ministro nesta quarta-feira.
O ministro da Energia, Berat Alabayrak, genro do presidente Recep Tayyip Erdogan, sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabiam que seriam submetidos a um expurgo.
Albayrak, que estava com Erdogan na noite de 15 de julho, quando aconteceu a tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas que apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação.
Em um encontro com jornalistas estrangeiros, Albayrak informou que o Conselho Militar Supremo turco (YAS) tinha planejado este expulsar todos os membros do exército ligados a Gülen, que é acusado por Ancara de ser o mentor do golpe.
"Estávamos preparando passos importantes para expulsar os oficiais e generais gulenistas das forças armadas. Nós já estávamos trabalhando nisso", disse o ministro.
Albayrak ressaltou que esta operação teria enquadrado em um expurgo geral pessoas pró-Fethullah Gülen também na justiça e outras instituições.
"Essas pessoas (ligadas a Gülen) e as listas relativas tinham sido entregues aos ministérios competentes", indicou. "Depois que (os golpistas) perceberam que as coisas se encaminhavam desta forma, para o último suspiro, deram o passo final [o golpe].".
O ministro da Energia, Berat Alabayrak, genro do presidente Recep Tayyip Erdogan, sugeriu que parte dos militares decidiu agir porque sabiam que seriam submetidos a um expurgo.
Albayrak, que estava com Erdogan na noite de 15 de julho, quando aconteceu a tentativa de golpe, afirmou que um civil havia avisado Erdogan sobre o golpe, mas que apenas mais tarde se tornou claro a gravidade da situação.
Em um encontro com jornalistas estrangeiros, Albayrak informou que o Conselho Militar Supremo turco (YAS) tinha planejado este expulsar todos os membros do exército ligados a Gülen, que é acusado por Ancara de ser o mentor do golpe.
"Estávamos preparando passos importantes para expulsar os oficiais e generais gulenistas das forças armadas. Nós já estávamos trabalhando nisso", disse o ministro.
Albayrak ressaltou que esta operação teria enquadrado em um expurgo geral pessoas pró-Fethullah Gülen também na justiça e outras instituições.
"Essas pessoas (ligadas a Gülen) e as listas relativas tinham sido entregues aos ministérios competentes", indicou. "Depois que (os golpistas) perceberam que as coisas se encaminhavam desta forma, para o último suspiro, deram o passo final [o golpe].".
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