EUA confirma 14 civis mortos em ataques no Iraque e na Síria
Washington, 29 Jul 2016 (AFP) - Autoridades militares americanas confirmaram, nesta quinta-feira (28), 14 novas mortes de civis como resultado da campanha de bombardeios contra o grupo Estado Islâmico (EI), elevando para 55 o número total de vítimas fatais.
O anúncio do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) - que supervisiona as operações militares americanas no Oriente Médio - foi feito após a investigação interna de seis ataques aéreos dos EUA entre 28 de julho de 2015 e 29 de abril de 2016.
"Em cada um dos casos publicados hoje, a investigação determinou que foram tomadas todas as precauções e que as incursões cumpriram as normas sobre os conflitos armados. Infelizmente, houve baixas civis", disse o Centcom, em um comunicado.
Críticos dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos acusaram a coalizão de subestimar o número de mortes de civis como resultado das incursões.
Na quarta-feira a coalizão anunciou uma investigação formal para determinar se houve perda de vidas civis em 19 ataques aéreos, ocorridos em julho, perto de Manbij, na Síria.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que pelo menos 56 civis, entre eles 11 crianças, morreram quando fugiam de um povoado perto de Manbij, uma passagem estratégica entre a Turquia e a reduto extremista de Raqa.
Segundo o Observatório, quase 600 sírios, incluindo 136 menores, morreram nos ataques aéreos da coalizão desde setembro de 2014.
Já a ONG Airwars avalia que os ataques aéreos internacionais na Síria e no Iraque deixaram mais de 1.500 civis mortos.
O anúncio do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) - que supervisiona as operações militares americanas no Oriente Médio - foi feito após a investigação interna de seis ataques aéreos dos EUA entre 28 de julho de 2015 e 29 de abril de 2016.
"Em cada um dos casos publicados hoje, a investigação determinou que foram tomadas todas as precauções e que as incursões cumpriram as normas sobre os conflitos armados. Infelizmente, houve baixas civis", disse o Centcom, em um comunicado.
Críticos dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos acusaram a coalizão de subestimar o número de mortes de civis como resultado das incursões.
Na quarta-feira a coalizão anunciou uma investigação formal para determinar se houve perda de vidas civis em 19 ataques aéreos, ocorridos em julho, perto de Manbij, na Síria.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que pelo menos 56 civis, entre eles 11 crianças, morreram quando fugiam de um povoado perto de Manbij, uma passagem estratégica entre a Turquia e a reduto extremista de Raqa.
Segundo o Observatório, quase 600 sírios, incluindo 136 menores, morreram nos ataques aéreos da coalizão desde setembro de 2014.
Já a ONG Airwars avalia que os ataques aéreos internacionais na Síria e no Iraque deixaram mais de 1.500 civis mortos.