Indonésia rejeita apelos internacionais para deter execuções iminentes
Cilacap, Indonésia, 28 Jul 2016 (AFP) - A Indonésia rejeitou nesta quinta-feira os apelos da ONU e da UE para renunciar à execução de 14 condenados à morte por narcotráfico, incluindo vários estrangeiros.
Os condenados, entre eles nigerianos, zimbabuanos, paquistaneses, indianos e indonésios, estão em regime de isolamento em Nusakambangan (sul), "a Alcatraz da Indonésia", uma prisão localizada em uma pequena ilha de Java, onde as execuções ocorrem geralmente depois da meia-noite (14h00 de Brasília).
Um diplomata e um advogado indicaram que as execuções serão realizadas à noite.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, pediu na quarta-feira que a Indonésia desistisse destas execuções.
A União Europeia também pediu a Jacarta que acabe com a pena capital, "uma punição cruel e desumana".
Mas o porta-voz do ministério indonésio das Relações Exteriores, Arrmanatha Nasir, defendeu na terça-feira as execuções, afirmando que se trata simplesmente de "aplicar as leis" deste país do sudeste da Ásia.
Em abril de 2015, a execução de oito homens - incluindo um brasileiro - condenados à pena capital por narcotráfico provocou duras condenações internacionais.
Os condenados, entre eles nigerianos, zimbabuanos, paquistaneses, indianos e indonésios, estão em regime de isolamento em Nusakambangan (sul), "a Alcatraz da Indonésia", uma prisão localizada em uma pequena ilha de Java, onde as execuções ocorrem geralmente depois da meia-noite (14h00 de Brasília).
Um diplomata e um advogado indicaram que as execuções serão realizadas à noite.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, pediu na quarta-feira que a Indonésia desistisse destas execuções.
A União Europeia também pediu a Jacarta que acabe com a pena capital, "uma punição cruel e desumana".
Mas o porta-voz do ministério indonésio das Relações Exteriores, Arrmanatha Nasir, defendeu na terça-feira as execuções, afirmando que se trata simplesmente de "aplicar as leis" deste país do sudeste da Ásia.
Em abril de 2015, a execução de oito homens - incluindo um brasileiro - condenados à pena capital por narcotráfico provocou duras condenações internacionais.
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