Líbia: dois terminais de petróleo são reabertos para exportação
Benghazi, Líbia, 28 Jul 2016 (AFP) - Os Guardas das Instalações Petrolíferas (GIP) na Líbia anunciaram a reabertura de dois dos principais terminais de petróleo no país, fechados há seis meses, ao término de um acordo com o Governo de União Nacional (GNA).
"Os terminais de petróleo em Ras Lanuf e Al-Sedra vão reabrir para começar as exportações de petróleo bruto", disse à AFP nesta quinta-feira (28) o porta-voz dos GIP, Osama al-Hodeiri.
Ainda que "48% dos reservatórios estejam danificados, as exportações começarão na sexta-feira", apesar dos protestos da Companhia Nacional do Petróleo (NOC, na sigla em inglês), que quer a reabertura dos portos sem condições prévias.
Com capacidade para 200.000 e 500.000 barris/dia, respectivamente, esses dois terminais estavam fechados desde janeiro de 2016, quando seus reservatórios pegaram fogo durante ataques do grupo Estado Islâmico (EI).
O acordo foi concluído após o deslocamento para Ras Lanuf de vários membros do conselho presidencial do GNA, que aceitou as condições dos GIP, explicou Al-Hodeiri.
Os Guardas reivindicaram que o GNA pague seu salário e garanta que a receita proveniente das exportações seja apenas para seu benefício. Além disso, pediram a construção de hospitais e de escolas na zona conhecida como "Crescente Petrolífero", onde Ras Lanuf abriga a maior refinaria do país.
"Uma carga de 400.000 barris foi exportada na terça-feira (26) para a Itália, partindo de Marsa El Brega, para a Itália", acrescentou Al-Hodeiri.
Localizado no leste do país, esse terminal não estava fechado.
O setor energético líbio é administrado pela NOC, que se dividiu em dois braços concorrentes. Em 3 de julho passado, ambos anunciaram sua fusão, o que não aconteceu.
A produção de petróleo na Líbia passou de 1,5 milhão de barris/dia para cerca de 300.000 mbd desde a queda do governo de Muammar Kadhafi, em 2011. O país dispõe das maiores reservas da África, estimadas em 48 bilhões de barris.
str-rb/tp/tt/mvv
"Os terminais de petróleo em Ras Lanuf e Al-Sedra vão reabrir para começar as exportações de petróleo bruto", disse à AFP nesta quinta-feira (28) o porta-voz dos GIP, Osama al-Hodeiri.
Ainda que "48% dos reservatórios estejam danificados, as exportações começarão na sexta-feira", apesar dos protestos da Companhia Nacional do Petróleo (NOC, na sigla em inglês), que quer a reabertura dos portos sem condições prévias.
Com capacidade para 200.000 e 500.000 barris/dia, respectivamente, esses dois terminais estavam fechados desde janeiro de 2016, quando seus reservatórios pegaram fogo durante ataques do grupo Estado Islâmico (EI).
O acordo foi concluído após o deslocamento para Ras Lanuf de vários membros do conselho presidencial do GNA, que aceitou as condições dos GIP, explicou Al-Hodeiri.
Os Guardas reivindicaram que o GNA pague seu salário e garanta que a receita proveniente das exportações seja apenas para seu benefício. Além disso, pediram a construção de hospitais e de escolas na zona conhecida como "Crescente Petrolífero", onde Ras Lanuf abriga a maior refinaria do país.
"Uma carga de 400.000 barris foi exportada na terça-feira (26) para a Itália, partindo de Marsa El Brega, para a Itália", acrescentou Al-Hodeiri.
Localizado no leste do país, esse terminal não estava fechado.
O setor energético líbio é administrado pela NOC, que se dividiu em dois braços concorrentes. Em 3 de julho passado, ambos anunciaram sua fusão, o que não aconteceu.
A produção de petróleo na Líbia passou de 1,5 milhão de barris/dia para cerca de 300.000 mbd desde a queda do governo de Muammar Kadhafi, em 2011. O país dispõe das maiores reservas da África, estimadas em 48 bilhões de barris.
str-rb/tp/tt/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.