Aberta em Londres maternidade para mulheres estupradas
Londres, 29 Jul 2016 (AFP) - Uma revolucionária maternidade que ajuda as vítimas de estupro a concluírem sua gravidez abriu nesta sexta-feira (29) em Londres.
A unidade, subordinada ao centro médico Royal London Hospital, é única no mundo, explicou a organização "Meu corpo de volta" (My Body Back, em inglês), que ajuda mulheres que sofreram violência sexual.
Este novo serviço foi lançado um ano depois que o hospital começou a oferecer cuidados especiais às mulheres que foram agredidas, já que algumas delas reviviam a experiência do ataque no parto ou durante os exames médicos.
Pavan Amara, fundadora do "My Body Back", explicou à AFP que para algumas mulheres a gravidez é um momento que sentem que não têm o controle sobre seu corpo, uma recordação do que viveram durante o estupro.
"É algo que acontece com muitas mulheres. Normalmente, deveriam receber um tratamento para poderem seguir adiante", assinalou.
A nova unidade estará aberta para pacientes britânicas, mas Amara diz que tem pensado em disponibilizar o serviço na internet, através do Skype, já que receberam uma grande quantidade de pedidos em todo o mundo.
"Às vezes, o que pedem é simplesmente: 'Há algo que você possa fazer por mim?'", indicou.
Na nova maternidade há 20 funcionários que trabalham em tempo integral, oferecendo serviços como aulas de preparação.
A organização "My Body Back" recebeu centenas de mensagens em relação ao projeto e Amara indicou que irá expandi-lo para o resto do país.
A unidade, subordinada ao centro médico Royal London Hospital, é única no mundo, explicou a organização "Meu corpo de volta" (My Body Back, em inglês), que ajuda mulheres que sofreram violência sexual.
Este novo serviço foi lançado um ano depois que o hospital começou a oferecer cuidados especiais às mulheres que foram agredidas, já que algumas delas reviviam a experiência do ataque no parto ou durante os exames médicos.
Pavan Amara, fundadora do "My Body Back", explicou à AFP que para algumas mulheres a gravidez é um momento que sentem que não têm o controle sobre seu corpo, uma recordação do que viveram durante o estupro.
"É algo que acontece com muitas mulheres. Normalmente, deveriam receber um tratamento para poderem seguir adiante", assinalou.
A nova unidade estará aberta para pacientes britânicas, mas Amara diz que tem pensado em disponibilizar o serviço na internet, através do Skype, já que receberam uma grande quantidade de pedidos em todo o mundo.
"Às vezes, o que pedem é simplesmente: 'Há algo que você possa fazer por mim?'", indicou.
Na nova maternidade há 20 funcionários que trabalham em tempo integral, oferecendo serviços como aulas de preparação.
A organização "My Body Back" recebeu centenas de mensagens em relação ao projeto e Amara indicou que irá expandi-lo para o resto do país.
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