Senado paraguaio rejeita emenda sobre reeleição presidencial
Asunción, 25 Ago 2016 (AFP) - O Senado do Paraguai rejeitou nesta quinta-feira um projeto de emenda constitucional que introduzia a possibilidade de reeleição presidencial, informaram fontes parlamentares.
O projeto foi votado de forma inesperada por iniciativa de dissidentes do Partido Colorado (governo) e da oposição ao presidente Horacio Cartes, que viajou nesta quinta-feira para o México.
No Senado "fizeram uma jogada de mestre para eliminar do debate político a reeleição presidencial via emenda constitucional", admitiu o deputado colorado Oscar Tuma, que promovia a ideia da reeleição.
O projeto previa a reeleição do presidente, vice-presidente e governadores.
Em votação nominal com 45 senadores, 23 rejeitaram a emenda. Um grupo de 22 senadores abandonou a sessão para tentar derrubar o quórum, mas a medida não funcionou.
O ex-presidente Fernando Lugo (2008-2012), líder no Senado da Frente Guasú (Frente Grande), votou contra a reeleição, do mesmo modo que o ex-presidente Nicanor Duarte Frutos (2003-2008), um dos dissidentes do Partido Colorado.
Cartes já disse em várias oportunidades que não pretende se reeleger. "A Constituição não permite isto a mim ou a ninguém. É preciso parar de discutir isto".
Mas vários ministros de Cartes expressaram em julho passado que sua reeleição "é uma necessidade para o prosseguimento das obras do governo".
A Constituinte de 1992 proíbe a reeleição do presidente e de seus familiares até o quatro grau de parentesco e segundo de afinidade.
A Carta anterior, vigente durante a ditadura de Alfredo Stroessner, admitia a reeleição indefinida.
O projeto foi votado de forma inesperada por iniciativa de dissidentes do Partido Colorado (governo) e da oposição ao presidente Horacio Cartes, que viajou nesta quinta-feira para o México.
No Senado "fizeram uma jogada de mestre para eliminar do debate político a reeleição presidencial via emenda constitucional", admitiu o deputado colorado Oscar Tuma, que promovia a ideia da reeleição.
O projeto previa a reeleição do presidente, vice-presidente e governadores.
Em votação nominal com 45 senadores, 23 rejeitaram a emenda. Um grupo de 22 senadores abandonou a sessão para tentar derrubar o quórum, mas a medida não funcionou.
O ex-presidente Fernando Lugo (2008-2012), líder no Senado da Frente Guasú (Frente Grande), votou contra a reeleição, do mesmo modo que o ex-presidente Nicanor Duarte Frutos (2003-2008), um dos dissidentes do Partido Colorado.
Cartes já disse em várias oportunidades que não pretende se reeleger. "A Constituição não permite isto a mim ou a ninguém. É preciso parar de discutir isto".
Mas vários ministros de Cartes expressaram em julho passado que sua reeleição "é uma necessidade para o prosseguimento das obras do governo".
A Constituinte de 1992 proíbe a reeleição do presidente e de seus familiares até o quatro grau de parentesco e segundo de afinidade.
A Carta anterior, vigente durante a ditadura de Alfredo Stroessner, admitia a reeleição indefinida.
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