Estado Islâmico anuncia morte de seu porta-voz em Aleppo
Beirute, 31 Ago 2016 (AFP) - O grupo extremista Estado Islâmico (EI) anunciou nesta terça-feira a morte de seu porta-voz, o sírio Abu Mohamed al-Adnani, quando estava supervisionando operações militares na região de Aleppo, norte da Síria.
A agência de notícias do EI, Amaq, informou, citando "fontes militares", que Al-Adnani morreu "enquanto controlava operações para rechaçar as campanhas militares contra Aleppo".
"Após uma longa viagem coroada de sacrifícios, o xeque Abu Mohamed al-Adnani se uniu aos mártires e heróis que defenderam o Islã e combateram os inimigos de Deus", indicou o EI em mensagem difundida pela Amaq.
Al-Adnani tinha exortado os partidários do EI a passar à ação em seus países de origem, utilizando qualquer arma disponível - facas, pedras ou veículos - contra os cidadãos dos países-membros da coalizão anti-extremista, em um chamado que aparentemente inspirou vários atentados, especialmente na Europa.
O porta-voz do Pentágono Peter Cook confirmou que "as forças da coalizão conduziram hoje um ataque aéreo de precisão na zona de Al Bab, na Síria, contra Abu Mohamed al-Adnani, um dos líderes do EI".
"A morte de Al-Adnani no campo de batalha seria outro golpe importante contra o grupo EI", acrescentou Cook, que o qualificou como "o principal arquiteto das operações externas do EI e maior porta-voz".
Cook atribuiu a Al-Adnani "a coordenação dos movimentos de combatentes do EI, atuando de maneira direta nos ataques de lobos solitários contra civis e membros das forças armadas, e no recrutamento de novos combatentes".
Um alto oficial americano disse que Al-Adnani esteve envolvido em ataques importantes, como os atentados de Paris e Bruxelas, a operação contra o Aeroporto de Istambul, o ataque a um café de Bangladesh e a derrubada de um avião russo no Sinai.
No total, estes ataques provocaram mais de 1.800 mortos e cerca de 4 mil feridos.
Segundo o oficial, Adnani era "muito mais" que um simples porta-voz.
Em setembro de 2014, o governo americano qualificou Al-Adnani de "terrorista de importância mundial" e o departamento de Estado ofereceu uma recompensa de 5 milhões de dólares por informação sobre seu paradeiro.
"Na memória coletiva do grupo, Abu Mohamed al-Adnani sempre será quem anunciou a restauração do Califado, em junho de 2014", recordou o especialista francês Romain Caillet.
Al-Adnani, originário da província ocidental síria de Idleb, se uniu ao EI no Iraque, onde combateu sob o comando do finado líder do braço iraquiano da Al-Qaeda Abu Musab al Zarqawi
bur-hj-iw/mvv/lr
A agência de notícias do EI, Amaq, informou, citando "fontes militares", que Al-Adnani morreu "enquanto controlava operações para rechaçar as campanhas militares contra Aleppo".
"Após uma longa viagem coroada de sacrifícios, o xeque Abu Mohamed al-Adnani se uniu aos mártires e heróis que defenderam o Islã e combateram os inimigos de Deus", indicou o EI em mensagem difundida pela Amaq.
Al-Adnani tinha exortado os partidários do EI a passar à ação em seus países de origem, utilizando qualquer arma disponível - facas, pedras ou veículos - contra os cidadãos dos países-membros da coalizão anti-extremista, em um chamado que aparentemente inspirou vários atentados, especialmente na Europa.
O porta-voz do Pentágono Peter Cook confirmou que "as forças da coalizão conduziram hoje um ataque aéreo de precisão na zona de Al Bab, na Síria, contra Abu Mohamed al-Adnani, um dos líderes do EI".
"A morte de Al-Adnani no campo de batalha seria outro golpe importante contra o grupo EI", acrescentou Cook, que o qualificou como "o principal arquiteto das operações externas do EI e maior porta-voz".
Cook atribuiu a Al-Adnani "a coordenação dos movimentos de combatentes do EI, atuando de maneira direta nos ataques de lobos solitários contra civis e membros das forças armadas, e no recrutamento de novos combatentes".
Um alto oficial americano disse que Al-Adnani esteve envolvido em ataques importantes, como os atentados de Paris e Bruxelas, a operação contra o Aeroporto de Istambul, o ataque a um café de Bangladesh e a derrubada de um avião russo no Sinai.
No total, estes ataques provocaram mais de 1.800 mortos e cerca de 4 mil feridos.
Segundo o oficial, Adnani era "muito mais" que um simples porta-voz.
Em setembro de 2014, o governo americano qualificou Al-Adnani de "terrorista de importância mundial" e o departamento de Estado ofereceu uma recompensa de 5 milhões de dólares por informação sobre seu paradeiro.
"Na memória coletiva do grupo, Abu Mohamed al-Adnani sempre será quem anunciou a restauração do Califado, em junho de 2014", recordou o especialista francês Romain Caillet.
Al-Adnani, originário da província ocidental síria de Idleb, se uniu ao EI no Iraque, onde combateu sob o comando do finado líder do braço iraquiano da Al-Qaeda Abu Musab al Zarqawi
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