Desemprego e inflação permanecem estáveis na zona euro
Bruxelas, 31 Ago 2016 (AFP) - O desemprego se manteve estável em julho na zona euro, em 10,1%, o nível mais baixo registrado desde julho de 2011, anunciou o escritório de estatísticas Eurostat.
A inflação também permaneceu sem alterações, a 0,2% anual, referente a agosto.
Os analistas esperavam um desemprego em torno dos 10% e uma inflação da ordem de 0,3%, segundo o Facset, consultoria de serviços financeiros.
A inflação fica assim muito afastada do objetivo fixado pelo Banco Central Europeu (BCE), de uma alta de preços anual de até um máximo de 2%, nível considerado benéfico para a atividade econômica.
No referente ao emprego, apesar de ser o mais baixo registrado desde julho de 2011, continua acima da média do desemprego durante o período compreendido entre 1999 e 2007, antes de explodir a crise na zona euro (8,8%).
"Um índice de inflação estancado e os sinais de um mercado de trabalho hesitante devem impulsionar o BCE a adotar novas ações", afirma Howard Archer, analista do IHS Markit
De fato, os dois dados devem aumentar a pressão sobre o BCE para que tome novas medidas para estimular a atividade de crédito e reativar o crescimento e a inflação na zona euro.
A próxima reunião de política monetária do BCE está prevista para 8 de setembro.
Em relação ao emprego, subsistem fortes disparidades entre os países que adotaram a moeda única. Os mais índices de desemprego em julho foram registrados em Malta (3,9%) e na Alemanha (4,2%).
O desemprego mais elevado acontece na Grécia (23,5% em maio de 2016, última cifra disponível) e na Espanha (19,6%).
A inflação também permaneceu sem alterações, a 0,2% anual, referente a agosto.
Os analistas esperavam um desemprego em torno dos 10% e uma inflação da ordem de 0,3%, segundo o Facset, consultoria de serviços financeiros.
A inflação fica assim muito afastada do objetivo fixado pelo Banco Central Europeu (BCE), de uma alta de preços anual de até um máximo de 2%, nível considerado benéfico para a atividade econômica.
No referente ao emprego, apesar de ser o mais baixo registrado desde julho de 2011, continua acima da média do desemprego durante o período compreendido entre 1999 e 2007, antes de explodir a crise na zona euro (8,8%).
"Um índice de inflação estancado e os sinais de um mercado de trabalho hesitante devem impulsionar o BCE a adotar novas ações", afirma Howard Archer, analista do IHS Markit
De fato, os dois dados devem aumentar a pressão sobre o BCE para que tome novas medidas para estimular a atividade de crédito e reativar o crescimento e a inflação na zona euro.
A próxima reunião de política monetária do BCE está prevista para 8 de setembro.
Em relação ao emprego, subsistem fortes disparidades entre os países que adotaram a moeda única. Os mais índices de desemprego em julho foram registrados em Malta (3,9%) e na Alemanha (4,2%).
O desemprego mais elevado acontece na Grécia (23,5% em maio de 2016, última cifra disponível) e na Espanha (19,6%).
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