Suu Kyi deseja um Estado federal em Mianmar após acordos de paz
Naypyidaw, Mianmar, 31 Ago 2016 (AFP) - A vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, chefe de Governo de fato de Mianmar, afirmou que deseja criar um Estado federal no país após a assinatura dos acordos de paz que estão sendo negociados com vários grupos rebeldes.
"Um acordo sobre o cessar-fogo será a primeira etapa para a paz, mas também para o estabelecimento da federação que esperamos há muito tempo", afirmou.
Aung San Suu Kyi, no poder desde as eleições do fim de 2015, tem como prioridade acabar com as guerrilhas de vários grupos étnicos e criar um Estado federal.
"Enquanto não tivermos a capacidade de alcançar a reconciliação e a unidade nacional, não poderemos estabelecer uma federação em paz", declarou, sem revelar mais detalhes sobre a futura federação, que tem o objetivo de dar mais autonomia às regiões rebeldes.
Mianmar está em pleno desenvolvimento econômico após décadas de governo militar, mas as regiões rebeldes do norte e leste do país, com abundantes recursos naturais, permanecem fora do controle do governo central.
Quase 700 representantes dos grupos rebeldes aceitaram comparecer nesta quarta-feira a Naypyidaw, a capital administrativa do país, para negociações que devem prosseguir até a próxima semana. Uma nova rodada de diálogo está prevista para acontecer dentro de seis meses.
hla-cah-dth/fp
"Um acordo sobre o cessar-fogo será a primeira etapa para a paz, mas também para o estabelecimento da federação que esperamos há muito tempo", afirmou.
Aung San Suu Kyi, no poder desde as eleições do fim de 2015, tem como prioridade acabar com as guerrilhas de vários grupos étnicos e criar um Estado federal.
"Enquanto não tivermos a capacidade de alcançar a reconciliação e a unidade nacional, não poderemos estabelecer uma federação em paz", declarou, sem revelar mais detalhes sobre a futura federação, que tem o objetivo de dar mais autonomia às regiões rebeldes.
Mianmar está em pleno desenvolvimento econômico após décadas de governo militar, mas as regiões rebeldes do norte e leste do país, com abundantes recursos naturais, permanecem fora do controle do governo central.
Quase 700 representantes dos grupos rebeldes aceitaram comparecer nesta quarta-feira a Naypyidaw, a capital administrativa do país, para negociações que devem prosseguir até a próxima semana. Uma nova rodada de diálogo está prevista para acontecer dentro de seis meses.
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