Bangladesh enforca milionário de partido islamita por crimes de guerra
Daca, Bangladesh, 3 Set 2016 (AFP) - As autoridades de Bangladesh executaram, neste sábado (3), um milionário ligado ao Partido Jamaat-e-Islami por crimes de guerra cometidos há quase meio século - informou o ministro bengalês da Justiça, Anisul Huq.
Mir Quasem Ali, uma das lideranças do Partido Jamaat-e-Islami, foi enforcado em um presídio de segurança máxima na periferia da capital, Daca, depois de ser condenado por crimes cometidos durante a guerra de Independência de Bangladesh contra o Paquistão, explicou o ministro à AFP.
"A execução aconteceu às 22h35 locais (13h35, horário de Brasília)", relatou.
Com a morte de Ali, chega a cinco o número de dirigentes do Jamaat-e-Islami executados desde que o atual governo do primeiro-ministro Sheikh Hassina criou um tribunal de crimes de guerra, em 2010.
A Justiça considerou que Mir Quasem Ali era o principal responsável pela milícia pró-Paquistão no porto de Chittagong durante a turbulenta independência bengalesa.
Com o passar dos anos, Ali se transformou em um milionário dono de companhias navais, bancos e propriedades em todo o país.
Os julgamentos por crimes de guerra cometidos há 45 anos dividiram o país, que sofreu, em 2013, uma de suas piores crises internas com os protestos de milhares de islamitas. Pelo menos 500 pessoas morreram em incidentes relacionados às manifestações.
Mir Quasem Ali, uma das lideranças do Partido Jamaat-e-Islami, foi enforcado em um presídio de segurança máxima na periferia da capital, Daca, depois de ser condenado por crimes cometidos durante a guerra de Independência de Bangladesh contra o Paquistão, explicou o ministro à AFP.
"A execução aconteceu às 22h35 locais (13h35, horário de Brasília)", relatou.
Com a morte de Ali, chega a cinco o número de dirigentes do Jamaat-e-Islami executados desde que o atual governo do primeiro-ministro Sheikh Hassina criou um tribunal de crimes de guerra, em 2010.
A Justiça considerou que Mir Quasem Ali era o principal responsável pela milícia pró-Paquistão no porto de Chittagong durante a turbulenta independência bengalesa.
Com o passar dos anos, Ali se transformou em um milionário dono de companhias navais, bancos e propriedades em todo o país.
Os julgamentos por crimes de guerra cometidos há 45 anos dividiram o país, que sofreu, em 2013, uma de suas piores crises internas com os protestos de milhares de islamitas. Pelo menos 500 pessoas morreram em incidentes relacionados às manifestações.
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