Obama veta projeto que permitiria vítimas do 11/9 processar Arábia Saudita
Washington, 23 Set 2016 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, vetou nesta sexta-feira (23) um projeto de lei que autorizava os familiares das vítimas dos atentados do 11 de Setembro a processar a Arábia Saudita, correndo o risco de ser criticado pela opinião pública doméstica e pelo Congresso americano.
Expressando "profunda simpatia" pelas famílias das vítimas, Obama alegou que a proposta teria sido "contraproducente para o interesse nacional dos Estados Unidos" e minaria o princípio de imunidade soberana.
"Entendo o desejo de justiça dos familiares e estou decidido a ajudá-los nesse esforço", explicou em uma mensagem dirigida ao Senado.
Sancionar essa lei "teria tido um impacto nefasto para a Segurança Nacional dos Estados Unidos", justificou.
Com esse veto, Obama trava um perigoso duelo com o Congresso, o qual pode lhe causar uma dura derrota a poucos meses de sua partida da Casa Branca.
Se dois terços dos congressistas cerrarem fileiras atrás do projeto, será possível suspender o veto presidencial. Com isso, a lei entra em vigor.
O governo Obama multiplica seus contatos no Congresso, em particular com a bancada democrata, para garantir que esse quórum não seja alcançado. Critica também os cálculos eleitoreiros daqueles que, "em privado", expressam suas reservas, mas depois votam a iniciativa, de olho nas eleições de 8 de novembro.
Expressando "profunda simpatia" pelas famílias das vítimas, Obama alegou que a proposta teria sido "contraproducente para o interesse nacional dos Estados Unidos" e minaria o princípio de imunidade soberana.
"Entendo o desejo de justiça dos familiares e estou decidido a ajudá-los nesse esforço", explicou em uma mensagem dirigida ao Senado.
Sancionar essa lei "teria tido um impacto nefasto para a Segurança Nacional dos Estados Unidos", justificou.
Com esse veto, Obama trava um perigoso duelo com o Congresso, o qual pode lhe causar uma dura derrota a poucos meses de sua partida da Casa Branca.
Se dois terços dos congressistas cerrarem fileiras atrás do projeto, será possível suspender o veto presidencial. Com isso, a lei entra em vigor.
O governo Obama multiplica seus contatos no Congresso, em particular com a bancada democrata, para garantir que esse quórum não seja alcançado. Critica também os cálculos eleitoreiros daqueles que, "em privado", expressam suas reservas, mas depois votam a iniciativa, de olho nas eleições de 8 de novembro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.