Conselho de Segurança da Turquia prevê ampliação do estado de emergência
Istambul, 28 Set 2016 (AFP) - O Conselho Nacional de Segurança da Turquia, liderado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, avaliou nesta quarta-feira que o estado de emergência decretado por três meses em razão do fracassado golpe militar de 15 de julho deverá ser ampliado.
"Adotamos a decisão de recomendar que se amplie o estado de emergência para assegurar a defesa da nossa democracia, o respeito à lei, aos direitos e às liberdades dos nossos cidadãos de uma forma eficiente", declarou o organismo em um comunicado após a reunião celebrada no Palácio Presidencial em Ancara.
O estado de emergência permitiu ao governo realizar um expurgo sem precedentes, incluindo a prisão de 32 mil pessoas, segundo dados do ministério da Justiça.
Erdogan declarou o estado del emergência no dia 20 de julho, e na atual situação deveria terminar em meados de outubro.
No comunicado, as autoridades não especificaram por quanto tempo planejam prorrogar o regime de exceção.
Em declarações à TV turca, o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, informou que "desde 15 de julho foram abertas investigações sobre cerca de 70 mil pessoas e em torno de 32 mil estão detidas".
"Poderão ocorrer outras detenções", advertiu o ministro, acrescentando que "algumas pessoas na prisão poderão ser libertadas sob controle judicial e outras estarão totalmente livres".
"Adotamos a decisão de recomendar que se amplie o estado de emergência para assegurar a defesa da nossa democracia, o respeito à lei, aos direitos e às liberdades dos nossos cidadãos de uma forma eficiente", declarou o organismo em um comunicado após a reunião celebrada no Palácio Presidencial em Ancara.
O estado de emergência permitiu ao governo realizar um expurgo sem precedentes, incluindo a prisão de 32 mil pessoas, segundo dados do ministério da Justiça.
Erdogan declarou o estado del emergência no dia 20 de julho, e na atual situação deveria terminar em meados de outubro.
No comunicado, as autoridades não especificaram por quanto tempo planejam prorrogar o regime de exceção.
Em declarações à TV turca, o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, informou que "desde 15 de julho foram abertas investigações sobre cerca de 70 mil pessoas e em torno de 32 mil estão detidas".
"Poderão ocorrer outras detenções", advertiu o ministro, acrescentando que "algumas pessoas na prisão poderão ser libertadas sob controle judicial e outras estarão totalmente livres".
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