Presidente catalão promete referendo de independência em setembro de 2017
Barcelona, 28 Set 2016 (AFP) - O presidente catalão, Carles Puigdemont, prometeu nesta quarta-feira ante seu parlamento a convocação de um referendo de autodeterminação nesta região norte-oriental da Espanha em setembro de 2017, embora Madri se negue a negociá-lo.
"Perseguiremos o acordo até o último dia", afirmou. Mas se "não houve resposta positiva neste sentido, estaremos preparados para convocar o referendo para a segunda quinzena de setembro do ano que vem", disse.
Em uma moção de confiança ante a câmara catalã, convocada depois de perder o apoio da facção mais radical do independentismo, Puigdemont expôs seu plano para levar adiante o processo de secessão, como havia se comprometido ao ser empossado em janeiro.
Desde então, seu governo de coalizão, formado por partidos independentistas de esquerda e direita, trabalha na conversão da administração regional em uma estatal e na preparação das leis necessárias para se desvincular do resto da Espanha.
"No fim de junho de 2017 estaremos preparados para poder nos desconectar do Estado espanhol em plenas garantias e, se for possível, fazer isso de mútuo acordo com o Estado" espanhol, disse Puigdemont.
Para isso, começou a negociar com os partidos espanhóis, em sua maioria contrários ao referendo, os termos da votação, como a data, a pergunta ou o apoio necessário para proclamar a independência.
"Esta é uma oferta que não perde a validade, mas que não paralisa", advertiu, afirmando que, se ganhar a moção de confiança, ordenará ao seu executivo a preparação deste referendo para o qual a região não tem competências.
"A resolução da demanda catalã será feita desta maneira: ou referendo, ou referendo", afirmou.
"Perseguiremos o acordo até o último dia", afirmou. Mas se "não houve resposta positiva neste sentido, estaremos preparados para convocar o referendo para a segunda quinzena de setembro do ano que vem", disse.
Em uma moção de confiança ante a câmara catalã, convocada depois de perder o apoio da facção mais radical do independentismo, Puigdemont expôs seu plano para levar adiante o processo de secessão, como havia se comprometido ao ser empossado em janeiro.
Desde então, seu governo de coalizão, formado por partidos independentistas de esquerda e direita, trabalha na conversão da administração regional em uma estatal e na preparação das leis necessárias para se desvincular do resto da Espanha.
"No fim de junho de 2017 estaremos preparados para poder nos desconectar do Estado espanhol em plenas garantias e, se for possível, fazer isso de mútuo acordo com o Estado" espanhol, disse Puigdemont.
Para isso, começou a negociar com os partidos espanhóis, em sua maioria contrários ao referendo, os termos da votação, como a data, a pergunta ou o apoio necessário para proclamar a independência.
"Esta é uma oferta que não perde a validade, mas que não paralisa", advertiu, afirmando que, se ganhar a moção de confiança, ordenará ao seu executivo a preparação deste referendo para o qual a região não tem competências.
"A resolução da demanda catalã será feita desta maneira: ou referendo, ou referendo", afirmou.
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