Deputado egípcio propõe testes de virgindade nas universidades
Cairo, 30 Set 2016 (AFP) - Um deputado egípcio causou polêmica na Internet, após sugerir que as universidades do país deveriam submeter as estudantes a um teste de virgindade antes de sua admissão.
"Toda garota que entrar na universidade deve ser examinada para provar que é virgem", afirmou na quinta-feira o deputado Ilhamy Agina em entrevista ao jornal Youm 7.
A declaração rendeu deboches nas redes sociais.
"Eu não tinha dito a vocês que ainda estávamos longe de tocar o fundo e que o pior está por vir?", reagiu no Twitter Gamal Eid, um famoso advogado que dirige a Rede Árabe para a Informação sobre Direitos Humanos.
"Temos um membro do Parlamento obcecado por sexo", indicou o jornalista Khaled Dawud.
Ilhamy Agina já tinha feito declarações controversas a favor da circuncisão feminina, também conhecida como mutilação genital feminina, uma prática proibida no Egito, mas muito difundida.
O deputado disse à AFP, nesta sexta-feira (30), que suas declarações foram mal interpretadas e que decidiu boicotar os meios de comunicação.
"As pessoas me atacam, e elas estão aborrecidas (...) Decidi não interagir com os meios", afirmou.
"Não fiz uma petição, fiz uma sugestão. Há uma grande diferença", acrescentou.
Segundo o deputado, o jornalista do Youm 7 tinha lhe perguntado sobre o papel do governo para acabar com a prática dos casamentos consuetudinários - união religiosa não oficial para os muçulmanos - e, então, ele sugeriu os testes de virgindade.
"Toda garota que entrar na universidade deve ser examinada para provar que é virgem", afirmou na quinta-feira o deputado Ilhamy Agina em entrevista ao jornal Youm 7.
A declaração rendeu deboches nas redes sociais.
"Eu não tinha dito a vocês que ainda estávamos longe de tocar o fundo e que o pior está por vir?", reagiu no Twitter Gamal Eid, um famoso advogado que dirige a Rede Árabe para a Informação sobre Direitos Humanos.
"Temos um membro do Parlamento obcecado por sexo", indicou o jornalista Khaled Dawud.
Ilhamy Agina já tinha feito declarações controversas a favor da circuncisão feminina, também conhecida como mutilação genital feminina, uma prática proibida no Egito, mas muito difundida.
O deputado disse à AFP, nesta sexta-feira (30), que suas declarações foram mal interpretadas e que decidiu boicotar os meios de comunicação.
"As pessoas me atacam, e elas estão aborrecidas (...) Decidi não interagir com os meios", afirmou.
"Não fiz uma petição, fiz uma sugestão. Há uma grande diferença", acrescentou.
Segundo o deputado, o jornalista do Youm 7 tinha lhe perguntado sobre o papel do governo para acabar com a prática dos casamentos consuetudinários - união religiosa não oficial para os muçulmanos - e, então, ele sugeriu os testes de virgindade.
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