Peru: 37.000 filhotes de tartaruga são liberados para repovoar Amazônia
Lima, 27 Out 2016 (AFP) - Cerca de 37.000 filhotes de tartarugas taricaya (popularmente conhecida no Brasil como tracajá), espécie que esteve em risco de extinção, serão liberados progressivamente em lagos e lagoas da Amazônia peruana para ajudar em seu repovoamento - informou o Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas (Sernanp).
"Liberamos 17.000 filhotes de tartarugas taricaya no sábado e, neste fim de semana, esperamos liberar outros 20.000 em lagos da reserva nacional Pacaya-Samiria" (noroeste), disse à AFP o diretor da reserva, Herman Ruiz.
Ruiz explicou que o sistema de repovoamento consiste em recolher e selecionar os ovos das tartarugas e trasladá-los das praias naturais dos rios amazônicos para praias artificiais que o Sernanp prepara em uma zona de segurança. Lá, são incubados artificialmente durante 70 dias até seu nascimento.
"Graças ao trabalho que estamos realizando com essas espécies, recuperamos as populações de taricayas. Essas espécies, assim como as tartarugas charapa (conhecidas no Brasil como tartarugas da Amazônia) foram aproveitadas de maneira indiscriminada pelas populações. Aqui na Amazônia eles gostam muito de comer seus ovos", comentou Ruiz.
No passado, essas espécies eram abundantes nos rios da região selvática. Devido à superexploração crescente e descontrolada, foram desaparecendo gradualmente. A tartaruga taricaya mede entre 30 cm e 40 cm na fase adulta. Já a charapa tem, em média, um metro de comprimento.
O governo peruano classifica a charapa como espécie "em perigo", e a taricaya, como espécie "vulnerável".
No âmbito desse programa de repovoamento, o Sernanp libera cerca de um milhão de filhotes de taricaya no seu meio natural por ano, disse Ruiz.
"Liberamos 17.000 filhotes de tartarugas taricaya no sábado e, neste fim de semana, esperamos liberar outros 20.000 em lagos da reserva nacional Pacaya-Samiria" (noroeste), disse à AFP o diretor da reserva, Herman Ruiz.
Ruiz explicou que o sistema de repovoamento consiste em recolher e selecionar os ovos das tartarugas e trasladá-los das praias naturais dos rios amazônicos para praias artificiais que o Sernanp prepara em uma zona de segurança. Lá, são incubados artificialmente durante 70 dias até seu nascimento.
"Graças ao trabalho que estamos realizando com essas espécies, recuperamos as populações de taricayas. Essas espécies, assim como as tartarugas charapa (conhecidas no Brasil como tartarugas da Amazônia) foram aproveitadas de maneira indiscriminada pelas populações. Aqui na Amazônia eles gostam muito de comer seus ovos", comentou Ruiz.
No passado, essas espécies eram abundantes nos rios da região selvática. Devido à superexploração crescente e descontrolada, foram desaparecendo gradualmente. A tartaruga taricaya mede entre 30 cm e 40 cm na fase adulta. Já a charapa tem, em média, um metro de comprimento.
O governo peruano classifica a charapa como espécie "em perigo", e a taricaya, como espécie "vulnerável".
No âmbito desse programa de repovoamento, o Sernanp libera cerca de um milhão de filhotes de taricaya no seu meio natural por ano, disse Ruiz.
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